Sete estrangeiros ainda seriam reféns de radicais islâmicos na Argélia
Sete reféns estrangeiros – três belgas, dois americanos, um japonês e um britânico – continuam reféns do grupo de extremistas islâmicos que tomou a refinaria de In Amenas, no leste da Argélia. As informações são de fontes islâmicas da agência de informação ANI, da Mauritânia. Doze reféns estrangeiros foram mortos, segundo fontes da segurança argelina.
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Fontes dentro do grupo liderado por Mokhtar Belmokhtar, próximo à rede Al Qaeda, afirmam que os sequestradores ‘mantém ainda sete reféns estrangeiros na refinaria, que foi parcialmente bombardeada para provocar o recuo de forças argelinas’. As mesmas fontes dizem que os extremistas vieram do Níger, e não da Líbia’, como foi divulgado na quinta-feira.
Doze reféns foram mortos desde a operação do exército argelino contra os radicais, que atacaram a refinaria e chegaram a fazer centenas de reféns na quarta-feira. A informação foi dada por uma fonte da segurança argelina, citada pela agência oficial APS, que acrescentou que os números ainda são provisórios. A ofensiva argelina conseguiu libertar cerca de cem reféns estrangeiros, acrescentou a fonte.
Diante das críticas internacionais, uma fonte do governo argelino, citada pela APS, indicou que o ataque, realizado em condições “extremamente complexas”, evitou um “verdadeiro desastre”. Segundo a fonte governamental, o grupo detém um verdadeiro arsenal de guerra, com mísseis, lança-foguetes, granadas, metralhadoras e fuzis.
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