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Brics/ Síria

Al Assad pede interferência de Brics em conflito sírio

O presidente sírio Bashar Al Assad pediu aos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que defendam o fim da violência na Síria, em uma carta entregue neste sábado ao presidente sul-africano Jacob Zuma. A organização de países emergentes se reúne em 26 de março, em Johanesburgo.

A conselheira de Bashar al-Assad, Boussaïna Chaabane, que busca apoio dos Brics para uma solução do conflito na Síria.
A conselheira de Bashar al-Assad, Boussaïna Chaabane, que busca apoio dos Brics para uma solução do conflito na Síria. REUTERS/Khaled al-Hariri
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“Eu entreguei hoje uma mensagem do presidente Bashar Al Assad ao presidente Jacob Zuma que deve presidir, em 26 de março, o encontro dos Brics sobre a situação na Síria”, indicou Boussaina Chaabane conselheira do presidente sírio.

“Na mensagem, o presidente Bashar Al Assad pede a intervenção dos Brics para conseguir o fim da violência no país e favorecer a abertura ao diálogo”, explicou ela.

Durante uma reunião com a ministra sul-africana das Relações Exteriores, Maite Nkoana Mashabane, “o presidente se mostrou positivo e deplorou a destruição no país”, disse.

Chaabane precisou que ela já esteve na Rússia, na China, no Brasil e na Índia para tratar do assunto e deve voltar à Síria nos próximos dias. Os países do Brics se abstiveram durante o voto da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre uma intervenção na Líbia.

Manifestação em Paris

Em Paris, uma nova manifestação denunciando o regime de Damasco, seus “massacres” e a inação da ONU, ocorreu neste sábado em Paris. Um manifestante homenageou o fotógrafo francês Olivier Voisin, de 38 anos, morto em fevereiro durante uma reportagem na Síria, e “os mais de 120 jornalistas e fotógrafos assassinados” no conflito, com o cartaz “o olho da verdade é imortal”.

A Anistia Internacional e representantes de partidos de esquerda participaram da manifestação. Na sexta-feira, mais de mil pessoas já tinham se manifestado contra o conflito que começou em 15 de março de 2011 e deixou 70.000 mortos segundo a ONU. Pacífico durante os primeiros meses, o movimento de revolta popular foi reprimido de maneira violenta pelo governo de Bashar al Assad e se transformou em guerra.
 

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