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Chipre/austeridade

Chipre aprova plano de resgate em troca de 10 bilhões de euros

O Parlamento do Chipre adotou nesta terça-feira, dia 30 de abril, o plano de resgate europeu em troca de um empréstimo de 10 bilhões de euros. O acordo concluído nesta noite com a troika (União Européia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu) e recebeu 29 votos a favor e 27 contra dos deputados cipriotas.

Cipriotas protestaram contra a aprovação do plano de resgate pelo Parlamento do país nesta terça-feira, 30 de abril, em Nicósia.
Cipriotas protestaram contra a aprovação do plano de resgate pelo Parlamento do país nesta terça-feira, 30 de abril, em Nicósia. REUTERS/Andreas Manolis
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O Parlamento do Chipre se reuniu nesta tarde em sessão extraordinária para aprovar os detalhes do plano de resgate que prevê o empréstimo de 10 bilhões de euros ao país em troca de medidas de austeridade. As autoridades cipriotas também se engajaram a conseguir 13 bilhões de euros suplementares. A metade deste valor será obtida com o fechamento dos Banco Popular e a reestruturação do Banco do Chipre, os dois maiores do país.

Além disso, o Chipre prevê aumentos de impostos, diminuição das despesas públicas, a privatização algumas empresas e deve colocar em prática reformas estruturais para aliviar as finanças do país.

Cerca de 400 pessoas promoveram uma manifestação hoje diante o Parlamento durante a votação para protestar contra a aprovação do plano. Cartazes mostravam mensagens como “lutem por seus direitos”, “Fora Troika” ou simplesmente “não”.

O porta-voz do governo cipriota, Christos Stylianides, respondeu aos manifestantes dizendo que a não aprovação do plano poderia ter consequências “catastróficas” para o Chipre. “Cada parlamentar deve estar consciente que hoje é um dia histórico para o país”, completou.

Em contrapartida, o governo reconhece que as imposições do plano de resgate representarão muitas dificuldades para a nação. “Mas, sem o acordo, o Chipre corre o risco de sofrer um colapso econômico e sair da zona do euro – uma situação dramática”, avaliou o ministro cipriota das Finanças, Haris Georgiades.

 

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