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Maternidade

Finlândia é o melhor país do mundo para ser mãe

Estudo da ONG "Save The Children" publicado hoje revela que a Finlândia ocupa o topo da lista dos países com melhores condições para a saúde da mulher, dos filhos e participação feminina na cena política. O Brasil é o 78° colocado.

Finlândia ocupa a primeira colocação no ranking de melhores países do mundo para ser mãe.
Finlândia ocupa a primeira colocação no ranking de melhores países do mundo para ser mãe. Getty images/ Alexandra Grablewski
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A Finlândia é o melhor país do mundo para ser mãe, segundo o relatório da ONG sediada em Londres. Uma combinação de políticas de saúde pública eficientes, de respeito aos direitos das mulheres e de uma rede de proteção aos recém-nascidos assegura a liderança do ranking ao país europeu que é seguido pela Suécia e pela Noruega. A França aparece no 16° lugar.

Já o relatório coloca o Brasil na posição de número 78 num estudo que verificou as condições de mães em 117 países. A "Save The Children" levou em consideração aspectos como as condições de pré-natal, parto e de cuidados com os bebês. Educação, renda das mulheres e representação política feminina também pesam na elaboração deste ranking.

O Brasil é até elogiado por ser um dos países emergentes nos quais se faz o maior esforço para salvar a vida dos recém-nascidos. O Brasil reduziu a taxa de mortalidade infantil em 64% desde 1990, mas o estudo destaca problemas. Entre eles, o uso considerado abusivo de intervenção médica nos partos. “Apesar de avanços, ainda permanecem muitos desafios, como a medicalização excessiva dos partos (50% dos bebês nascem por cesariana), as mortes maternas causadas por abortos ilegais e o alto índice de bebês prematuros”, destaca a ONG.

Em todo o mundo, a organização destaca que ainda há muito a ser feito para que saúde das mães seja assegurada. “Todos os dias, 800 mulheres morrem no parto ou no decorrer da gravidez e 8 mil recém-nascidos morrem no primeiro mês de vida”.

Afetado por uma grave onda de violência na região do Kivu do Norte, a República Democrática do Congo é apontado como pior país do mundo para ser mãe e cuidar de um bebê. A falta de acessos a cuidados básicos de saúde e de acompanhamento para os recém-nascidos coloca o país na última colocação. “Sem surpresa, nos últimos 10 lugares do ranking estão países da África subsaariana - República Centro Africana, Costa do Marfim, Mali, Serra Leoa e Somália- que têm altas taxas de morte de bebês no primeiro dia de vida”. Na República Democrática do Congo, o risco de morrer na gravidez ou no parto é de 1 para 30. Na Finlândia, é de 1 para 12.200.

 

 

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