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Síria/Intervenção militar

Credibilidade da comunidade internacional está em jogo, diz Obama

O presidente americano, Barack Obama, disse nesta quarta-feira, dia 4 de setembro, que a credibilidade da comunidade internacional está em jogo com o impasse sobre a intervenção militar na Síria. As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa em Estocolmo, na Suécia, onde o chefe de Estado faz uma visita antes de seguir para a reunião do G20 na Rússia.

O presidente americano, Barack Obama durante coletiva de imprensa Em Estocolmo, na Suécia, nesta quarta-feira, dia 4 de setembro.
O presidente americano, Barack Obama durante coletiva de imprensa Em Estocolmo, na Suécia, nesta quarta-feira, dia 4 de setembro. REUTERS/Jonas Ekstromer/Scanpix Sweden
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Ao lado do chefe do governo sueco, Fredrik Reinfeldt, Obama disse ter discutido sobre a “violência apavorante” imposta aos sírios pelo regime de Bashar al-Assad. “Não é a minha credibilidade que está em causa. É a credibilidade da comunidade internacional, dos Estados Unidos e do Congresso [americano] que está em jogo”, declarou.

Obama, que declarou em agosto que o regime sírio não deveria ultrapassar a “linha vermelha”, referindo-se ao uso de armas químicas, argumentou hoje que este limite foi imposto pelo “mundo inteiro”. Para o líder americano, não reagir neste momento apenas “aumentará os riscos de ataques suplementares e que outros países utilizem armas químicas”. “Estamos de acordo sobre o fato de que, face a esta barbárie, a comunidade internacional não pode ficar silenciosa”, completou.

Segundo ele, não restam dúvidas que o Congresso americano votará a favor de uma intervenção militar contra o regime de Bashar Al-Assad. “Acredito a ação será aprovada porque, se a comunidade internacional não impor respeito a algumas regras, com o tempo, o mundo vai se tornar um lugar menos seguro”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.

Obama também foi interrogado sobre os desacordos entre ele e seu homólogo Vladimir Putin, com que deve se encontrar durante a reunião do G20 em São Petersburgo nesta semana. O chefe de Estado diz ter esperanças que o presidente russo mude de opinião sobre uma intervenção na Síria. “Eu insistirei na questão porque acredito que uma ação internacional seria muito mais eficaz”, disse, completando que o número de mortos na Síria poderia ser bem menor a Rússia tivesse uma posição diferente face ao problema.

 

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