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Planeta Verde

Antropólogo explica origens de conflito indígena em Humaitá

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O aumento da tensão entre índios tenharim e moradores de Humaitá, no sul do Amazonas, reflete uma problemática antiga, iniciada nos anos 70, com a construção da rodovia Transamazônica. Esta é a constatação de Edmundo Antonio Peggion, antropólogo especialista nos tenharim e pesquisador da Universidade Estadual Paulista, em entrevista à Rádio França Internacional.

Indios tenharim se protegem em aldeia improvisada de ataques da população de Humaitá.
Indios tenharim se protegem em aldeia improvisada de ataques da população de Humaitá. MPF-AM
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A BR-230 atravessou reservas indígenas e até hoje os tenharim reclamam uma “compensação” pelas perdas e mortes ocasionadas pela estrada. Na ausência de um acordo, os índios instalaram um pedágio para arrecadar fundos, contrariando os habitantes que passam pelo local. A tensão aumentou depois que um importante cacique foi encontrado morto e, semanas depois, três homens brancos sumiram na rodovia, em dezembro.

A demora na investigação sobre os desaparecimentos inflamou a população, que incendiou carros e a sede da Funai em protesto. Agora, tropas do Exército garantem uma trégua na região.

Ouvido pela RFI, o pesquisador explica as razões históricas para este ápice da tensão. Para escutar a entrevista, clique em ouvir.

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