Entrega da Bola de Ouro pela Fifa vai ter festa para o Brasil
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A disputa pelo prestigioso troféu, que será entregue pela Fifa nesta segunda-feira (13), em uma cerimônia em Zurique, é a mais acirrada dos últimos anos.O correspondente da RFI na Suíça, Jamil Chade, explica que Cristiano Ronaldo está sendo considerado o favorito para vencer o argentino Lionel Messi e o francês Franck Ribéry, que ganhou tudo com o Bayern de Munique no ano passado.Chade lembra que o prêmio foi centro de uma grande polêmica depois que a Fifa decidiu estender o prazo de votação, o que teria beneficiado Cristiano Ronaldo, já que ele foi o herói da classificação de Portugal para a Copa 2014, com três gols, na vitória decisiva contra a Suécia.
Brasileiros na corrida
Neste ano, nenhum jogador brasileiro chegou à final do prêmio, mas Neymar concorre ao troféu do gol mais bonito. No feminino, Marta está entre as três finalistas mas tem poucas chances de levar a Bola de Ouro. O técnico Felipe Scolari não conseguiu ser classificado entre os três melhores do mundo.
Festa verde-amarela e Pelé
O Brasil será também protagonista da festa. A começar pela Bola de Ouro especial que vai ser entregue a Pelé pelo conjunto de sua carreira. Era para ser uma surpresa, mas o Rei não conseguiu guardar a notícia, que acabou sendo divulgada no domingo, na imprensa brasileira.
Além de Pelé, estarão presentes diversos craques que participaram de todas as conquistas do Brasil: Amarildo, Carlos Alberto Torres, Bebeto, Cafu e Ronaldo.
Fernanda Lima será o destaque feminino na apresentação da cerimônia, ao lado do ex-Bola de Ouro de 1987, o holandês Ruud Gullit. Fernanda prometeu prestar atenção na escolha da roupa para que torcedores de todos os países possam assistir à premiação, uma referência à censura do Irã ao decote usado por ela no sorteio das chaves, em dezembro.
Apesar de tantas estrelas no palco, o governo brasileiro não enviou nenhum representante para a cerimônia? O jornalista Jamil Chade analisa que esta ausência pode demonstrar que as relações com a Fifa, que vem criticando os atrasos nas obras dos estádios, não são tão harmoniosas como se poderia esperar, a cinco meses do início da Copa 2014.
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