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Segurança nas pistas é o maior legado de Ayrton Senna

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Há exatos 20 anos morria Ayrton Senna, um dos maiores ídolos brasileiros da Fórmula Um. Aos 34 anos, ele encerrou uma carreira extraordinária ao bater violentamente contra o muro numa curva traiçoeira do Grande Prêmio de San Marino, no circuito italiano de Ímola. Desde então, as regras de segurança se tornaram mais rígidas e nenhuma morte aconteceu durante as corridas da categoria.

Ayrton Senna é considerado um dos maiores pilotos de Fórmula Um de todos os tempos.
Ayrton Senna é considerado um dos maiores pilotos de Fórmula Um de todos os tempos.
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Vinte anos após a morte de Senna, os capacetes dos pilotos protegem mais, o cockpit é uma fortaleza, as pistas não apresentam pontos tão perigosos e equipes de socorro têm preparo melhor. Médicos e engenheiros da Federação Internacional de Automobilismo trabalham em conjunto. "Essa interação é que ajuda a encontrar soluções: o médico vê as lesões e os engenheiros tentam compreender como isso ", conta Dino Altmann, diretor médico do GP Brasil, presidente da comissão médica da Federação Brasileira de Automobilismo e membro da comissão médica da Federação Internacional de Automobilismo.

Alçado à categoria de ídolo ainda vivo, Senna era venerado no Brasil e no mundo todo. As corridas de Grande Prêmio com o piloto eram programas obrigatórios de domingo – nunca esse esporte foi tão popular no Brasil.

Para o jornalista esportivo Flávio Gomes, que estava em Ímola em 1994, o futebol é o esporte por definição no Brasil, “fora isso, o brasileiro gosta é de torcer por brasileiro, não necessariamente por gostar de um determinado esporte”. Além de usar Senna para ilustrar essa opinião, Gomes cita um outro exemplo, a fugaz paixão brasileira pelo tênis, quando Gustavo Kuerten estava no auge da carreira.

Timidez e ambição

Quem conheceu Ayrton de perto, fala que o corredor era introvertido, mas competitivo ao extremo. O piloto bicampeão de Fórmula 1 e de Fórmula Indy Émerson Fittipaldi conheceu Senna em início de carreira como kartista, no final dos anos 1970. “Ele sempre pilotava no limite extremo, dele próprio, do carro, da pista. Acho que o maior talento que o Ayrton tinha era essa cobrança consigo mesmo”, diz Fittipaldi. “Ele sempre queria ser o melhor em tudo”, confirma o médico Dino Altmann.

 

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