Interpol vai ajudar nas investigações do acidente da Germanwings

A Interpol vai mobilizar uma equipe de especialistas para ajudar nas investigações do acidente com o avião da Germanwings, respondendo a um pedido das autoridades francesas. O grupo vai trabalhar junto à célula de investigação francesa, em Paris. Os quatro especialistas convocados vão ajudar na identificação das vítimas e fornecer apoio linguístico, precisou a Interpol em um comunicado.

Local do acidente com o avião da Germanwings. REUTERS/Emmanuel Foudrot

A Interpol dispõe de um processo de identificação de vítimas de desastres (DVI – disaster victims identification guidelines) internacionalmente reconhecido. O sistema consiste em coletar e comparar amostras de DNA, de impressões digitais ou dentárias, com outras recolhidas nas casas das vítimas ou fornecidas por familiares.

Os especialistas da Interpol geralmente são enviados a pedido das autoridades de países atingidos por grandes catástrofes, como o tsunami de 2004, o acidente com o voo da Air France entre o Rio e Paris em 2009, o avião desaparecido da Malaysia Airlines ou a queda do voo MH17, na Ucrânia, no ano passado.

Nacionalidades

Além de alemães e espanhóis, o chanceler francês, Laurent Fabius, informou que havia passageiros da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Israel, Japão, México e Holanda. Não havia nenhum francês a bordo.

Três cidadãos norte-americanos, incluindo duas mulheres da mesma família, morreram no acidente com o avião da Germanwings, informou o Departamento de Estado. Yvonne e Emily Selke eram mãe e filha. O nome da terceira vítima fatal ainda não foi divulgado.