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Africa do Sul/Violência

Mineradoras da África do Sul retomam atividades após greve

Os mineiros grevistas da região mineradora de Rustenburg, no norte da África do Sul, retomaram as atividades nesta segunda-feira. As autoridades do país controlam aparentemente a região com a reabertura de algumas mineradoras que fecharam na semana passada por razões de segurança.

Mineiros da mina da Lonimin em Marikana, que continuam em greve. Várias mineradoras retomaram as atividades nesta segunda-feira.
Mineiros da mina da Lonimin em Marikana, que continuam em greve. Várias mineradoras retomaram as atividades nesta segunda-feira.
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O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pediu nesta segunda-feira aos empregadores e grevistas das minas que se entendam “sem demora”, e que “consideram o impacto do conflito na economia nacional”. A declaração foi feita na abertura do congresso do Cosatu, a grande confederação dos sindicatos sul-africanos aliados do poder.

“Nós não podemos permitir uma recessão”, sublinhou antes de enumerar os estragos que a crise do setor já causou ao país.

As negociações continuam com o grupo britânico Lonimin, proprietário da mina de Marikana. O bispo anglicano Jo Seoka, mediador do conflito, que fez 45 mortos desde agosto, declarou à agência Sapa, depois de um encontro com 2.000 grevistas, que obteve um esforço dos mineiros para que rebaixem suas pretensões salariais.

As atividades das minas da região sofrem perturbações desde que os perfuradores da mina de Marikana começaram uma greve para pedir aumento de salários em 10 de agosto.

As tensões aumentaram após o tiroteio de 16 de agosto, quando a polícia atirou nos manifestantes e matou 34 pessoas. No fim de semana passado as forças de ordem realizaram uma operação nos alojamentos dos mineiros e impediram novas manifestações. A polícia prendeu 42 pessoas na segunda-feira de manhã na porta de uma mina próxima a Sun City.

O grupo australiano Aquarius Platinum anunciou que as operações tinham sido retomadas nesta segunda-feira de manhã na principal mina de platina nas proximidades de Rustenburg. A usina, quarta no mundo na produção de platina, tinha suspendido suas atividades na sexta-feira por razões de segurança.

A mina de cromo explorada pelo grupo suíço Xstrata, fechada sexta-feira, retomou grande parte das atividades, com 90% dos empregados.
 

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