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Mali/França

França pede apoio logístico para conflito no Mali

O governo francês pediu nesta sexta-feira aos seus parceiros que forneçam apoio logístico à operação militar que o país realiza há duas semanas no Mali contra grupos islâmicos radicais.

Comboio do exército francês se dirige à cidade de Diabaly, no Mali, nesta quinta-feira.
Comboio do exército francês se dirige à cidade de Diabaly, no Mali, nesta quinta-feira. AFP/PHOTO ERIC FEFERBERG
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Discussões estão em curso com alguns dos aliados franceses, essencialmente no ocidente, para um reforço do apoio logístico, de acordo com o Ministério francês da Defesa. Nesta sexta-feira, a Grã Bretanha atendeu ao pedido e ampliou sua contribuição a ação do exército da França. Segundo um comunicado do Ministério britânico da Defesa, o país vai enviar para uma base no Senegal o avião de Sentinel, utilizado em missões de inteligência.

O aparelho vem se juntar aos dois C17, aviões de transporte militar, já disponibilizados pelo Reino Unidos para a intervenção. "Como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse claramente, o Reino Unido apoia a decisão francesa de fornecer apoio militar ao governo malinês”, insistiu o ministro da Defesa do Reino-Unido.

Uma dezena de países fornecem atualmente apoio logístico para a operação Serval, principalmente com meios de transporte de tropas e material. Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Espanha, Bélgica, Canadá e Estados Unidos emprestam aviões C17, C130 ou C160.

O exército do Mali se dirige nesta sexta-feira a cidade de Gao, no norte do país, ocupada pelas forças islâmicas radicais. Na quinta-feira, as tropas francesas e malinesas dominaram a zona do monte Hombori, ponto mais alto do Mali, a 160km de Gao.
 

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