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Israel/Palestina

Israel suspende novas construções em colônias judaicas

Israel recua para evitar o isolamento internacional. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu suspendeu nesta quarta-feira, 13 de novembro de 2013, o projeto de construção recorde de 24 mil novas moradias em áreas palestinas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental anunciado no final de outubro. Na manhã de hoje, um soldado israelense foi morto por um palestino.

Construção de casas no assentamento de Havat Gilad, ao sul de Nablus (Cisjordânia). 5 de novermbro de 2013.
Construção de casas no assentamento de Havat Gilad, ao sul de Nablus (Cisjordânia). 5 de novermbro de 2013. REUTERS/Nir Elias
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O projeto de ampliação de assentamentos judaicos havia gerado indignação do líder palestino, Mahmoud Abbas, que ameaçou abandonar as discussões de paz mediadas há três meses pelos Estados Unidos. O governo americano também havia exigido explicações de Israel.

Recuo israelense

O premiê israelense Benjamin Netanyahu repreendeu o ministro da Habitação, Uri Ariel, de um movimento nacionalista pró-colonização. Netanyahu acusou o ministro de ter publicado a licitação para a construção de 24 mil novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental sem coordenação prévia.

Em nota oficial publicada hoje, Israel afirma que o projeto de novos assentamentos criou uma confrontação inútil com a comunidade internacional no momento em que o governo israelense luta para obter um melhor acordo em relação ao Irã.

Graças à mediação americana, israelenses e palestinos retomaram no final de julho desse ano negociações de paz para pôr fim ao conflito na região com a criação de dois Estados.

Soldado israelense morto

Um soldado israelense foi esfaqueado nesta quarta-feira por um jovem palestino e morreu. O ataque aconteceu dentro de um ônibus, na rodoviária de Afula, no norte de Israel. O soldado, de 20 anos, recebeu várias facadas, chegou a ser transferido para o hospital da cidade, mas não resistiu.

O agressor palestino, de 16 anos, não tinha autorização para entrar em Israel e foi detido por soldados no ônibus. Ele justificou a agressão dizendo que membros de sua família estão presos em Israel. A polícia israelense considera o ataque um “ato terrorista motivado por considerações nacionalistas”.
 

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