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China/Estados Unidos

Estados Unidos cedem à nova zona aérea da China

As companhias aéreas dos Estados Unidos seguiram uma orientação do governo americano e neste fim de semana já pediam autorização para entrar na nova zona de defesa aérea chinesa. A crise entre China e países vizinhos por causa de disputas territoriais piorou na semana passada, quando os chineses admitiram que estavam monitorando caças americanos e japoneses que entraram na zona “proibida”.

As três ilhas na origem do litígio sino-japonês: Uotsuri (de cima para baixo), Kitakojima e Minamikojima, chamadas de ilhas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses, no Mar do Leste da China.
As três ilhas na origem do litígio sino-japonês: Uotsuri (de cima para baixo), Kitakojima e Minamikojima, chamadas de ilhas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses, no Mar do Leste da China. REUTERS/Kyodo
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De Pequim, Diogo Ferreira Gomes

Os Estados Unidos disseram no entanto que seus caças continuarão a sobrevoar o Mar do Leste da China sem aviso prévio, assim como fazem os aviões militares e civis do Japão. Há duas semanas, a China estendeu a zona de defesa aérea à região no Pacífico onde ficam as ilhas que disputa com o Japão desde o ano passado.

Pelas normas chinesas, qualquer aeronave que passar pela região das ilhotas terá que apresentar plano de voo previamente e se identificar quando interpelada.

Os Estados Unidos inicialmente não reconheciam a nova zona aérea, mas passaram a atender parcialmente às exigências chinesas após o clima tenso no Mar do Leste da China ter piorado.

Na semana passada, a China enviou seu primeiro e único porta-aviões para fazer exercícios de guerra na zona marítima onde trava disputas territoriais com países vizinhos como Japão, Coreia do Sul e Filipinas.

Em apenas um dia a China interpelou dois aviões dos Estados Unidos e dez do Japão que entraram na zona de identificação de maneira irregular, segundo a nova demarcação.

Com o agravamento da crise, o Japão recorreu às Nações Unidas atrás de ajuda internacional para resolver esse novo impasse com a China. No sábado, o governo japonês disse que pediu à ONU que analisasse se as novas exigências aéreas da China não ameaçam os aviões de passageiros civis que passam pela área.

Cameron busca acordo comercial com a China

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, chegou hoje à China para uma visita de três dias. O objetivo é lançar as bases de um acordo de livre comércio entre a China e a União Europeia. Uma delegação de 100 empresários britânicos também participa dessa viagem.

O Reino Unido tem grande interesse no mercado chinês, e Cameron não esconde a ambição de ver o Reino Unido como um dos primeiros parceiros comerciais da China.

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