Navios ocidentais chegam à costa Síria para escoltar armas químicas
Dois navios militares, um norueguês e outro dinamarquês, deixaram o porto de Limassol, no Chipre, nesta sexta-feira em direção à Síria, onde escoltarão os primeiros carregamento de armas químicas sírias que serão destruídos no mar.
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A retirada dos agentes químicos mais perigosos da Síria deveriam terminar inicialmente no dia 31 de janeiro, mas a missão agora está sem um prazo determinado para terminar.
Segundo o porta-voz das forças armadas norueguesas, Lars Magne Hovtun, os quatro barcos se dirigem a uma "zona de espera" situada em águas internacionais perto da costa Síria.
Esta é a primeira etapa do plano adotado pela ONU, depois do acordo entre a Rússia e os Estados Unidos, e deve ser encerrado ainda no primeiro semestre.
O transporte dos agentes químicos acabou registrando um atraso por conta de problemas de segurança e do mau tempo na região, de acordo com a OPAQ (Organização para a Proibição das Armas Químicas)
"Eles estão preparados para atracar no porto da cidade de Latáquia quando a ordem for dada", disse o porta-voz.
Para escoltar as armas químicas até a Itália, os navios terão o apoio de embarcações russas e chinesas, seguindo medidas adotadas na semana passada em Moscou.
Seguindo o plano de desmantelamento do arsenal químico sírio aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, na Itália, as armas serão transferidas a bordo de um navio da marinha americana especialmente equipado para ser destruído no mar.
O navio-cargo encarregado de destruir as armas ainda está atracado na Vírginia, no leste dos Estados Unidos. O MV Cape Ray é equipado de dois sistemas de hidrólise portáteis capazes de neutralizar os agentes químicos mais perigosos.
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