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Avião/Malásia

China usa 10 satélites para localizar avião desaparecido há 4 dias

Quatro dias de buscas e nenhum sinal até agora do Boeing 777 da Malaysia Airlines. A China confirmou nesta terça-feira (11) estar usando 10 de seus satélites para tentar localizar o avião. Um dos passageiros suspeitos do voo seria um clandestino iraniano, mas em princípio sem ligação com o terrorismo.

O Alto Comando da Marinha do Vietnã informou em comunicado que o avião teria caído nas águas do Golfo da Tailândia.
O Alto Comando da Marinha do Vietnã informou em comunicado que o avião teria caído nas águas do Golfo da Tailândia. REUTERS/Athit Perawongmetha
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O desaparecimento do avião da Malaysia Airlines é um mistério sem precedente na história da aviação civil. As buscas foram estendidas ao Mar do Sul da China, mas nenhum destroço do aparelho que transportava 239 pessoas foi encontrado até agora.

Nove países, dezenas de aviões, helicópteros e navios vasculham mar e terra tentando localizar o Boeing 777. A China, que tem 153 cidadãos a bordo, confirmou hoje estar usando 10 de seus satélites de alta tecnologia de comunicação, observação meteorológica e ajuda à navegação para tentar localizar o avião. Pequim critica a Malásia por não ter usado imediatamente todos os meios para encontrar a aeronave.

Passageiro suspeito identificado

Um dos dois homens que embarcou com um passaporte europeu falso foi identificado. Ele seria um jovem iraniano de 19 anos que, tudo indica, queria imigrar para a Alemanha. O suspeito não teria antecedentes terroristas. A identidade do segundo passageiro continua sendo investigada.

O anúncio da presença no voo MH370 dos dois passageiros suspeitos aumentou no último final de semana a suspeita de um ataque terrorista contra o avião. Mas, até agora, a polícia malaia acredita que a imigração clandestina é a hipótese mais provável para explicar o roubo dos dois passaportes.

Os dois passaportes, um italiano e o outro austríaco, foram roubados em 2013 e 2012 na Tailândia. Segundo a polícia tailandesa, outro iraniano, “M. Ali”, organizou a compra das passagens dos dois suspeitos em uma agência de viagens de Pattaya, balneário ao sul de Bangcoc. “M. Ali” pertenceria a “uma rede de tráfico de seres humanos”, acredita a polícia.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur no último sábado (8) com destino a Pequim. Ele desapareceu dos radares quando se encontrava entre a costa oriental da Malásia e o sul do Vietnã.

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