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Malásia/acidente

Desaparecimento do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines completa dois meses

Dois meses depois do acidente com o voo MH370, que desapareceu no dia 8 de março no sul do oceano Índico, as causas da tragédia ainda permanecem um mistério. A Austrália, a China e a Malásia, que dirigem as operações, vão lançar editais para adquirir equipamentos de exploração submarina.

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As equipes responsáveis pelas operações ainda não têm nenhuma pista do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, apesar de terem captado há cerca de um mês sinais semelhantes aos emitidos pelas caixas-pretas. A primeira fase de buscas não surtiu nenhum resultado e as buscas aéreas e marítimas perto de Perth, na costa australiana, foram interrompidas. O mini-submarino Bluefin 21 efetuou diversos mergulhos, mas nenhum destroço foi localizado.

A segunda fase, ainda sem data para começar, se concentrará nos fundos submarinos, mas depende de financiamento. Nesta segunda-feira, em Camberra, os ministros dos Transportes da Malásia e da China se encontrarão para estabelecer as prioridades dos próximos meses.

O vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, admitiu que as operações submarinas levarão "muito tempo", e os equipamentos necessários para a nova fase de buscas só estarão disponíveis nos próximos dois meses. Por enquanto, o mini-submarino Bluefin-21, equipado de um sonar, continuará a mergulhar na área delimitada pelas equipes, na tentativa de localizar a fuselagem.

Desde ontem (7), as equipes voltaram a analisar as imagens obtidas via satélite e os dados disponíveis para calcular as posições do avião. "Não sabemos quando o avião será encontrado. Por enquanto, todas as nossas pistas se revelaram superficiais", salientou o premiê.

Agência propõe mudança para facilitar localização de caixas-pretas

Nesta terça-feira (6), a Agência Europeia de Segurança Aerea apresentou novas propostas para facilitar a detecção das caixas-pretas em caso de acidentes. Elas visam aplicar as recomendações feitas depois da catástrofe com o voo AF447, em 2009, que fazia a rota Rio-Paris e caiu no meio do Oceano Atlântico.

A recomendação inclui o acréscimo de uma nova frequência de sinais, que facilitará a localização das caixas-pretas submersas. A agência também propõe que a duração das gravações das conversas no cockpit, conservadas no CVR, seja mais longa, para facilitar as investigações. Hoje ela é limitada a duas horas.*

No caso do voo MH370, a tecnologia não possibilita ter registro das conversas gravadas no início do voo, quando o avião desviou da rota e desapareceu dos radares.
 

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