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África do Sul/Justiça

Irmão de Pistorius teria destruído provas que incriminavam o atleta

O irmão de Oscar Pistorius, Carl, é suspeito de ter apagado provas que poderiam incriminar o atleta paralímpico, que matou sua namorada em fevereiro do ano passado com quatro tiros. A informação foi revelada nesta quinta-feira (2) por uma rádio sul-africana a onze dias da reabertura do processo de Pistorius.

Oscar Pistorius (centro) na saída do seu julgamento acompanhado por policiais. 12 de setembro de 2014.
Oscar Pistorius (centro) na saída do seu julgamento acompanhado por policiais. 12 de setembro de 2014. REUTERS/Mike Hutchings
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Carl Pistorius teria deletado todos os telefonemas que poderiam ter ajudado a polícia sul-africana a investigar a morte de Reeva Steenkampt, em 2013. Segundo a rádio sul-africana EWN, os policiais que investigam o caso chegaram à conclusão de que as chamadas e torpedos do telefone do atleta desapareceram porque o irmão sincronizou o computador dele com o iPhone de Pistorius.

A polícia teve que pedir ajuda aos técnicos americanos da fabricante Apple para ter acesso aos dados e, por pouco, Carl Pistorius não foi indiciado.

Reabertura do processo

Na audiência, marcada para o dia 13 de outubro, o Tribunal de Pretória deve pronunciar a sentença do atleta por homicídio culposo, uma vez que Oscar Pistorius, de 27 anos, foi inocentado da acusação de que teve a intenção de matar a namorada.

Em um comunicado divulgado na noite de quarta-feira (1), a família de Oscar Pistorius declarou não ter conhecimento algum da destruição de provas pelo atleta ou a pedido dele que pudessem eventualmente interferir no processo.

A juíza, Thokozile Masipa, que inocentou Pistorius da acusação de crime doloso, alegou que faltaram provas materiais concretas e que apenas o depoimento de vizinhos não seria suficiente para condená-lo por assassinato premeditado. Ele pode pegar até 15 anos de prisão.

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