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Hezbollah/Ataque

Hezbollah mata dois israelenses na fronteira de Israel com o Líbano

Dois militares israelenses e um soldado espanhol das forças da ONU no Líbano (Finul) morreram nesta quarta-feira (28) em um ataque do movimento islâmico radical Hezbollah contra o exército israelense em uma área ocupada na fronteira com o Líbano. Outros sete militares de Israel ficaram feridos. Em retaliação, Tel Aviv bombardeou uma área da região sul libanesa, elevando o temor de uma escalada das violências na região.

Ataque do Hezbollah atingiu um comboio militar israelense nesta quarta-feira, na fronteira com o Líbano (28).
Ataque do Hezbollah atingiu um comboio militar israelense nesta quarta-feira, na fronteira com o Líbano (28). REUTERS/Maruf Khatib
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O ataque na área fronteiriça chamada de Fazendas Shebaa, ocupada por Israel, foi reivindicado pelo grupo Resistência Islâmica, braço militar do Hezbollah. O comunicado emitido pelo grupo informa que suas forças atingiram um comboio militar israelense com foguetes. “Vários veículos foram destruídos e há vítimas”, indica o documento.

A ação de hoje pretendia responder a um ataque israelense à província de Qouneitra, na Síria, no dia 18 de janeiro, no qual foram mortos um general da Guarda Revolucionária do Irã, um comandante do Hezbollah e o filho do falecido líder do grupo. Israel não reivindicou nem se eximiu da agressão.

Esta foi a maior ofensiva do Hezbollah contra Israel desde a Guerra de 34 dias, em 2006. Os movimentos palestinos Hamas e Jihad Islâmica elogiaram a ação que classificaram como "heróica".

Retaliação

Em resposta ao ataque, tanques e a artilharia israelense bombardearam várias cidades no sul do Líbano, onde estão o exército libanês e militares da Finul, encarregados de vigiar a fronteira israelo-libanesa.

Ao ser informado da morte dos dois militares israelenses, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o exército de Israel está pronto para agir "com força" em todos os fronts. Já o porta-voz do exército, Moti Almoz, declarou que a retaliação de hoje não será a última.

Segundo a mídia israelense, Netanyahu e o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, realizaram uma reunião de emergência com várias autoridades do setor da segurança. O ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman escreveu em sua conta no Twitter que Israel deveria responder a este ataque “de maneira dura e desproporcional”.

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