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Paquistão/Terrorimo

Talibãs reivindicam ataque contra helicóptero no Paquistão que matou diplomatas

A queda de um helicóptero na região nordeste do Paquistão nesta sexta-feira (8) causou a morte de pelo menos seis pessoas, incluindo os embaixadores das Filipinas e da Noruega, além das mulheres dos embaixadores da Malásia e da Indonésia. Os talibãs disseram ter abatido o aparelho. O ataque visava o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif.

O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, era o principal alvo do ataque dos talibãs.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, era o principal alvo do ataque dos talibãs. Reuters/Larry Downing
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Os embaixadores da Polônia e da Holanda ficaram feridos no acidente que aconteceu em uma cidade isolada nas montanhas do Himalaia, segundo informações do exército paquistanês.

Uma delegação de diplomatas e jornalistas viajava em três helicópteros militares quando um dos aparelhos  caiu sobre uma escola do vilarejo de Norman, na região turística de Gilgit-Baltistan.

Havia crianças nas salas de aula no momento do acidente e um grande número de ambulâncias foi enviado ao local. Os médicos do hospital militar da cidade temem que o número de mortes aumente.

Segundo testemunhas, a queda do helicóptero provocou um incêndio na escola e os serviços médicos foram imediatamente acionados. Militares foram mobilizados para garantir a segurança desta rara visita de embaixadores estrangeiros ao nordeste do país. A delegação dos diplomatas deveria visitar projetos financiados pela comunidade internacional.

Um encontro deles com o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, estava agendado em Gilgit. O chefe de governo se dirigia ao local do encontro no momento da queda do helicóptero. Ele expressou suas condolências às vítimas e voltou de avião para Islamabad.

A região de Gilgit-Baltistan, na fronteira com a China, é considerada uma das mais seguras e menos visadas por atentados. Mas em junho de 2013, um grupo de alpinistas estrangeiros foi assassinado em seu campo de base de Nanga Parbar, o que representou um duro golpe para a indústria turística local.

 

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