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Imigrantes/Sudeste asiático

Dois mil imigrantes são socorridos no litoral da Indonésia e da Malásia

Cerca de duas mil pessoas foram socorridas nesta segunda-feira (11) perto do litoral da Indonésia e da Malásia, depois de serem abandonadas pelos atravessadores. Um grande número de imigrantes seriam muçulmanos da etnia rohingya, apátridas e provenientes de Mianmar.

Imigrantes foram socorridos nas proximidades do litoral da Malásia e da Indonésia nesta segunda-feira (11).
Imigrantes foram socorridos nas proximidades do litoral da Malásia e da Indonésia nesta segunda-feira (11). REUTERS/The New Straits Times Press/Amran Hamid A
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Depois de terem interceptado ontem 600 imigrantes, as autoridades malaias e indonésias resgataram hoje outros 1.400 refugiados de quatro embarcações que estavam à deriva na região. Ao menos 92 crianças estariam entre os imigrantes socorridos.

O número de refugiados de Mianmar e Bangladesh encontrados à deriva no litoral da Malásia e da Indonésia aumentou consideravelmente nos últimos dias. O fenômeno foi observado depois que a Tailândia, destino de muitos imigrantes transportados por coiotes, colocou em prática uma vasta operação contra essas redes criminosas.

Na costa da Indonésia, um outro navio foi encontrado hoje, ao norte da ilha de Sumatra. A embarcação transporta ao menos 400 pessoas originárias de Mianmar e Bangladesh e foi abandonada por seu capitão. Ela seguia em alto mar até o início desta noite e, embora Jacarta tenha abastecido o navio com água e alimentos, o governo da Indonésia não dá sinais de que irá autorizá-lo a ancorar.

Minoria rohingyas

Um grande quantidade de imigrantes que chegam à costa da Indonésia e da Malásia fazem parte da minoria muçulmana rohingya. Desde 2012, dezenas de milhares fugiram das violências étnicas em Mianmar, de maioria budista. A ONU considera essa minoria como uma das mais perseguidas do mundo.

Eles deixam em massa o território de Mianmar e se lançam ao mar em troca de refúgio em outros países do sudeste asiático. Ao chegar à Tailândia, eles caem nas mãos de traficantes. Mas, devido à política de repressão do país, acabam bloqueados no meio do oceano Índico. Sem água e comida, muitos se lançam no mar antes de morrer.

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