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Tunísia/ terrorismo

Após atentado contra turistas, policiais patrulham praias na Tunísia

Centenas de policiais armados patrulhavam as ruas dos balneários litorâneos da Tunísia neste domingo (28), e o governo disse que vai colocar outras centenas dentro dos hotéis, depois do ataque militante islâmico em Sousse que matou 38 estrangeiros, a maioria britânicos. Milhares de turistas deixam a Tunísia desde o atentado de sexta-feira.

Turistas homenageia vítimas no local da tragédia, em Soussa.
Turistas homenageia vítimas no local da tragédia, em Soussa. REUTERS/Zoubeir Souissi
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Nesta manhã, flores e velas foram colocadas no local do ataque, em homenagem às vítimas. O crime abalou o país do norte da África, muito dependente do turismo para empregos e receitas em moeda estrangeira. No sábado, o Ministério das Relações Exteriores britânico alertou que militantes islâmicos poderiam lançar novos ataques na Tunísia.

Pelos menos 15 britânicos estão entres os mortos e feridos, junto com cidadãos da Alemanha, Irlanda, Bélgica e Portugal. O Ministério da Saúde tunisiano afirmou que havia pelo menos 40 feridos, mas não deu detalhes sobre nacionalidades.

O atentado ocorreu no resort Imperial Marhaba, cometido por um jovem de 20 anos e reivindicado pelo grupo Estados Islâmico. Ele invadiu a área privada do hotel na praia e começou a disparar contra os estrangeiros. Foi o pior ataque a turistas já registrado na história moderna da Tunísia.

"Vamos empregar mil policiais armados para proteger hotéis e turistas", afirmou o ministro do Interior, Najem Gharsalli.

Exemplo ameaçado

Desde a revolta popular de 2011, que derrubou do poder o ditador Zine El-Abidine Ben Ali, a Tunísia tem vivido uma transição pacífica para a democracia e é vista como um modelo para região. No entanto, a jovem democracia tem sido testada pelo surgimento de movimentos extremistas islâmicos. O exército tem combatido grupos de militantes perto da fronteira com a Argélia.

A TAP, agência de notícias oficial, disse que homens armados atacaram casas em busca de comida em uma cidade do nordeste, a 40 quilômetros da fronteira com a Argélia.
 

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