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Israel

Preso palestino Mohamed Allan encerra greve de fome após 65 dias

O prisioneiro palestino Mohammed Allan cessou sua greve de fome de dois meses nesta quinta-feira (20), um dia após a suspensão de sua detenção sem acusação e julgamento pelo Supremo Tribunal israelense. A informação é de seu advogado.

Manifestação de apoio a Mohammed Allan.
Manifestação de apoio a Mohammed Allan. REUTERS/Amir Cohen
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"Mohammed Allan recuperou a consciência e não está mais em greve de fome ", afirmou Jamil al-Khatib aos jornalistas após visitar seu cliente no hospital de Ashkélon, região oeste de Israel.

Allan, que desafiava as autoridades israelenses, saiu do coma nesta quinta-feira, um dia após a suspensão de sua detenção administrativa, uma decisão que não acabou com as incertezas sobre seu futuro.

Potencial político

O palestino, de 31 anos, teve o coma induzido na quarta-feira, antes do anúncio da resolução do Supremo Tribunal de suspender sua detenção sem indiciamento e sem julgamento. Ele saiu do coma nesta quinta-feira, segundo o hospital de Ashkelon.

A greve de fome do preso palestino em Israel tinha o potencial de acender mais uma chama de violência entre os dois povos, como explica a correspondente da RFI Brasil em Jerusalém Daniela Kresch. A detenção de Mohammed Allan, acusado de terrorismo por Israel, foi suspensa depois de 65 dias de jejum.

A decisão do Supremo foi tomada depois que a condição médica de Mohammed Allan, um advogado de 31 anos da cidade de Nablus, na Cisjordânia, piorou por causa da greve de fome que ele começou a fazer no dia 16 de junho.

 

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