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G7/CRESCIMENTO

G7 discorda sobre receitas para reativar crescimento

Os líderes do G7 definiram nesta sexta-feira (27) o crescimento econômico mundial como "prioridade urgente", embora não tenham ocultado suas divergências sobre a melhor receita para reativá-lo, e advertiram sobre os riscos de uma saída do Reino Unido da União Europeia.

Os líderes do G7 se comprometeram nesta sexta-feira (27) a aplicar estratégias econômicas.
Os líderes do G7 se comprometeram nesta sexta-feira (27) a aplicar estratégias econômicas. REUTERS/Manan Vatsyayana/Pool
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No encerramento de uma cúpula de dois dias na cidade japonesa de Ise-Shima, os líderes dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão estimaram que o crescimento mundial continuava sendo "moderado" e que persistia o "risco de um crescimento frágil".

Neste contexto, afirmaram, uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) após o referendo de 23 de junho representaria um "grave risco para o crescimento mundial". Um “Brexit” "inverteria a tendência favorável do desenvolvimento do comércio e do investimento mundial, assim como do emprego", advertiram.

No entanto, os sete países mais industrializados do mundo não entraram em acordo sobre a melhor receita para reativar a economia, nem sobre os esforços esperados de cada um.

A questão migratória também entrou na pauta de discussões. Segundo os dirigentes, a crise dos migrantes na Europa é um "problema mundial" que precisa ser tratado com "solidariedade".

Siderúrgicas chinesas

O G7 mostrou preocupação com a superprodução das siderúrgicas e, mesmo sem apontar abertamente a responsabilidade da China, acusa o país de inundar o mundo com aço a preços baixos. O documento revela preocupação com os subsídios e outros benefícios oferecidos pelos governos e instituições públicas, como ajudas disfarçadas e redução das taxas para exportação. A China produz mais da metade do aço no mundo, mas com a desaceleração da economia do país, escoa o excedente de seus estoques no mercado mundial, provocando um queda brutal nos preços, prejudicando siderúrgias na Europa e Estados Unidos.

A China mostrou imensa insatisfação com o trecho que faz um apelo para a resolução de litígios por meios pacíficos. A referência é sobre as reivindicações territoriais de Pequim no Mar da China meridional. A diplomacia japonesa disse que os líderes do G7 quiseram enviar um sinal claro às autoridades chinesas. Já Pequim declarou que “o exagero sobre as tensões no local não são favoráveis à estabilidade na região”.

(com informações da AFP)

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