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EUA/site

Microsoft anuncia compra bilionária do site LinkedIn

A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13) a compra do LinkedIn, a rede social profissional mais popular da internet, que conta com mais de 400 milhões de usuários no mundo e 100 milhões de visitantes únicos por mês.

LinkedIn
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O negócio deve ser concluído até o final do ano e está avaliado em US$ 26,2 bilhões. Esta é a maior aquisição da história da empresa de Bill Gates, e visa reforçar a presença do gigante digital no movimentado mercado das redes sociais. A compra foi aprovada por unanimidade pelos dois grupos e será efetivada através de uma oferta pública de compra de ações, estimadas individualmente em US$ 196.

Na abertura da bolsa de Nova York, o anúncio provocou uma alta de 47,81% nas ações do LinkedIn, enquanto a Microsoft registrou uma baixa de 4,12%. “Hoje é dia de uma nova era para o LinkedIn”, disse o presidente do Conselho de Administração da rede, Reid Hoffman, em um comunicado.

Jeff Weiner continuará sendo diretor-geral do site, sob a responsabilidade do CEO da Microsoft, Satya Nadella. “Sempre tive uma grande admiração por LinkedIn”, declarou. “Já fazia um tempo que eu pensava nessa aquisição”. Segundo ele, a rede social conservará sua “marca, cultura e independência”.

Rede diferenciada, mas nem tanto

Desde seu lançamento, em 2003, o LinkedIn conseguiu o feito de se manter como uma rede de usuários “reais”, contrariamente ao Facebook, Twitter ou Instagram. Como o site conquistou credibilidade no mercado de recursos humanos, se tornando uma ferramenta fundamental para arrumar emprego ou buscar profissionais de áreas variadas, poucas pessoas usam fotos ou informações falsas, ou alimentam discussões infinitas sobre temas polêmicos.

Essa característica o torna um dos bancos de dados mais preciosos da internet atualmente.
Inicialmente, apenas convidados podiam se inscrever no site, que ao longo do tempo foi crescendo e agregando funções variadas, como o compartilhamento de informações no perfil e o botão “Curti”, inspirado do Facebook. Recentemente, alguns usuários notaram que a rede vem sendo usada também como site de encontros, o que muitos chamam de “Tinderização” do LinkedIn, em referência ao famoso aplicativo Tinder. Um uso que certamente desagrada seus novos compradores.

O Brasil é o terceiro país da rede em número de usuários, com 15 milhões de internautas inscritos, atrás da Índia e dos Estados Unidos, respectivamente com 21 milhões e 84 milhões de usuários.

 

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