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Síria

Rebeldes sírios derrubam helicóptero russo, matando 5 soldados

Cinco soldados russos morreram nesta segunda-feira (1°) em um helicóptero de transporte derrubado por forças rebeldes no noroeste da Síria. Desde 30 de setembro de 2015 - início da intervenção de Moscou no país - 18 militares da Rússia já morreram em operações na Síria.

Avião russo caiu na fronteira entre as províncias de Idleb e Alepo, nesta segunda-feira (1°).
Avião russo caiu na fronteira entre as províncias de Idleb e Alepo, nesta segunda-feira (1°). REUTERS/Ammar Abdullah
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"Segundo as informações que temos do ministério da Defesa, todos os que estavam no helicóptero morreram. Morreram como heróis porque tentavam direcionar a aeronave para minimizar a quantidade de vítimas em terra", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em declarações à imprensa.

O ataque é o mais grave contra as forças russas desde que o país resolveu apoiar o regime de Bashar al-Assad. O objetivo anunciado por Moscou, no início, foi o combate aos avanços do grupo Estado Islâmico na Síria, mas as operações sempre visaram a rebelião.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a aeronave foi atingida na fronteira entre as províncias de Idleb e Alepo. A região está quase completamente sob o controle dos jihadistas e de facções islamistas, como a Frente al-Nosra, que foi renomeada de Frente Fateh al-Sham depois de se separar da Al-Qaeda.

Combates continuam em Alepo

Em Alepo, dividida pelo domínio dos rebeldes em alguns bairros e dos jihadistas em outros, os combates entre os insurgentes e as forças do regime não têm trégua. De acordo com o OSDH, a rebelião registra progressos no sul e no sudoeste da cidade, mas é bombardeada pela aviação síria no leste.

Nas últimas semanas, as forças do regime bloquearam a única rota utilizada para abastecimento dos rebeldes, isolando também 250 mil pessoas que moram na região. Os habitantes dos bairros rebeldes da cidade temem ficar sitiados por tempo indeterminado, possibilidade negada por Damasco, que minimiza os riscos da operação à população.

Na semana passada, a Rússia anunciou a abertura de "corredores humanitários" para os civis e rebeldes que se renderem. No sábado (30), Moscou e a imprensa estatal síria informaram a fuga de dezenas de pessoas por esses corredores. No entanto, os residentes e os rebeldes contestam essa informação, classificando-a de "mentirosa".

(Com informações da AFP)

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