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Polícia descobre novas bombas em locais turísticos da Tailândia

A polícia tailandesa descobriu neste domingo (14) mais bombas que não explodiram em três atrações turísticas do país, o resort Hua Hin, a ilha de Phuket e a província de Phang Nga, segundo o Ministério do Interior. A descoberta aconteceu durante a procura de pistas após as recentes explosões que mataram quatro pessoas.

Local das explosões na turística Ilha de Phuket, na Tailândia, em 12 de agosto de 2016.
Local das explosões na turística Ilha de Phuket, na Tailândia, em 12 de agosto de 2016. REUTERS/Reuters TV
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"Elas deveriam provavelmente explodir ao mesmo tempo em que as explosões anteriores", afirmou um dos responsáveis pelo resort, Grisada Boonrach. Segundo a polícia, outros dispositivos foram descobertos no sábado (13) na província de Phang Nga, que sofreu explosões e incêndios que seriam de origem criminosa.

No total, entre quinta (11) e sexta-feira (12), onze bombas explodiram em cinco províncias do sul da Tailândia, matando quatro pessoas neste país com grande afluência de turistas. Entre os feridos, dez são visitantes estrangeiros.

"Duas pessoas foram detidas para interrogatório sobre as bombas no resort Hua Hin, onde duas explosões gêmeas mataram duas pessoas”, disse à agência AFP o porta-voz da polícia local, recusando por agora usar o palavra "suspeito". Três outros suspeitos foram interrogados neste domingo (13) dentro da investigação que tenta definir a origem e as causas dos ataques.

"Estamos atualmente trabalhando com as provas recolhidas para poder determinar os suspeitos. Há provavelmente motivações políticas," afirmou o porta-voz da polícia tailandesa. "Nossa investigação está progredindo. Nós já sabemos quem está por trás desta série de bombas e explosões”, insistiu a fonte.

"Reitero que é sabotagem local, não terrorismo. Nós não temos terrorismo na Tailândia", assegurou o porta-voz da polícia tailandesa. Entre outras pistas mencionadas pelos especialistas estão a possibilidade de uma revolta de partidários dos ex-primeiro ministros Thaksin e Yingluck Shinawatra, depostos pelos militares, que estariam exasperados com o clima de repressão política durante os dois anos em que a junta militar tailandesa está no poder.

Alguns analistas têm especulado também sobre a possibilidade dos ataques serem obra de rebeldes muçulmanos no sul da Tailândia, mas as autoridades locais rejeitam esta teoria.

 

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