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Jihadistas do grupo EI voltam a ser expulsos de Palmira

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico foram expulsos neste domingo (11) de Palmira, na Síria, por violentos bombardeios russos. Eles tinham conseguido ocupar de novo o centro da cidade histórica, patrimônio mundial da humanidade, no sábado (10).

A bandeira nacional da Síria volta a ser hasteada na cidade histórica de Palmira.
A bandeira nacional da Síria volta a ser hasteada na cidade histórica de Palmira. REUTERS/Omar Sanadiki
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Um grande número de jihadistas morreu nos ataques aéreos russos, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), sem fornecer um balanço preciso. Mas segundo um comunicado do ministério da Defesa russo, mais de 300 combatentes foram mortos e 11 tanques foram destruídos.

A Rússia, que apoia militarmente o regime sírio desde setembro de 2015, revelou que 64 bombardeios foram realizados durante a noite contra posições do grupo EI na cidade. A OSDH disse que o exército sírio também enviou reforços para expulsar os jihadistas que acabaram abandonando Palmira nas primeiras horas do dia.

Primeira reconquista de Palmira aconteceu em março

O grupo EI tinha sido expulso uma primeira vez de Palmira, pelas forças fiéis ao regime sírio, em março deste ano. Ele controlava a cidade desde maio de 2015. Durante a ocupação da chamada "pérola" do deserto sírio, o movimento extremista destruiu vários monumentos históricos.

Na última quinta-feira, os jihadistas lançaram uma nova ofensiva e tinham conseguido tomar no sábado grande parte da cidade, no centro da Síria.

Bombardeios contra Aleppo continuam

Os esforços diplomáticos não conseguem negociar uma trégua humanitária em Aleppo, no norte da Síria. O exército sírio, apoiado pela aviação russa, já controla mais de 85% dos bairros rebeldes do leste da cidade, mas continua a bombardear incessantemente a região.

Mais de 10.000 civis fugiram do local na última madrugada, relata a OSDH. A Assembleia Geral da ONU adotou na sexta-feira uma resolução pedindo um cessar-fogo imediato na cidade. Washington acusou ontem a ofensiva do regime sírio contra Aleppo de "crimes de guerra".

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