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Nuclear

EUA cogitam usar arma nuclear contra ameaça norte-coreana

Os Estados Unidos estão "determinados" a defender a Coreia do Sul e o Japão, inclusive por meio da dissuasão nuclear, declarou nesta quinta-feira (16) o novo secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson. A ameaça foi feita durante a reunião e cúpula do G20, o primeiro compromisso internacional do chefe da diplomacia.

Rex Tillerson entre os ministros das Relações Exteriores do Japão,  Fumio Kishida (e) e da Coreia do Sul,  Yun Byung-Se (d), durante reunião do G20 na Alemanha
Rex Tillerson entre os ministros das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida (e) e da Coreia do Sul, Yun Byung-Se (d), durante reunião do G20 na Alemanha REUTERS/Brendan Smialowski/Pool
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Reunidos na cidade alemã de Bonn para a cúpula do G20, Tillerson e os ministros de Relações Exteriores sul-coreanos, Yun Byung-se, e japonês, Fumio Kishida, regiram ao disparo de míssil efetuado por Pyongyang no último domingo (12), condenando "da maneira mais firme" o teste.

Os representantes de Washington, Pequim e Seul voltaram a pedir à Coreia do Norte que "abandonasse seu programa nuclear e balístico de forma completa, verificável e irreversível". Em uma declaração comum, eles ressaltaram que essa "é a única forma de a Coreia do Norte ser aceita como membro responsável da comunidade internacional".

Mas a declaração mais forte veio do secretário de Estado norte-americano. Tillerson disse que "os Estados Unidos continuam comprometidos com a defesa de seus aliados, a República da Coreia e o Japão, inclusive oferecendo uma dissuasão ampliada, apoiada por toda a gama de suas capacidades de defesa, nuclear e convencional".

O presidente norte-americano, Donald Trump, já tinha mencionado o desejo de aumentar recursos antimísseis de seu país ante as ameaças norte-coreana e iraniana.

Comunidade internacional condena testes da Coreia do Norte

O Conselho de Segurança da ONU condenou na segunda-feira (13) por unanimidade o lançamento de míssil realizado pela Coreia do Norte e ameaçou "tomar novas medidas significativas" contra o regime de Kim Jong-un. As resoluções das Nações Unidas proíbem a Pyongyang desenvolver um programa nuclear e balístico. Desde seus primeiros testes em 2006, o regime recebeu várias sanções que não o fizeram de fato renunciar às suas ambições militares.

O míssil balístico Pukguksong-2, testado no domingo, percorreu 500 km até cair no mar do Japão. O projétil foi disparado de uma rampa móvel e não de um local fixo, tornando-o uma arma mais difícil para os Estados Unidos e seus aliados neutralizarem.

(Com informações da AFP)

 

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