Malásia detém 4° suspeito da morte de irmão do líder norte-coreano
A polícia da Malásia prendeu mais um suspeito da morte do irmão do líder norte-coreano. O homem, de 46 anos e nacionalidade norte-coreana, foi preso na sexta-feira (17) à noite, informaram neste sábado (18) as autoridades malaias.
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O homem, identificado como Ri Jong Chol, nascido em 1970, é o quarto suspeito de envolvimento no assassinato de Kim Jong-nam, meio irmão de Kim Jong-Un. Ele foi preso no estado de Selangor, que rodeia o território federal da capital malaia e onde fica o aeroporto internacional, detalhou o comunicado da polícia.
Kim Jong-nam teria sido envenenado no aeroporto de Kuala Lampur, na última segunda-feira (13). Duas mulheres, uma vietnamita e uma indonésia, e um homem malaio, já haviam sido detidos no caso. As mulheres teriam jogado um líquido no rosto do meio-irmão do líder norte-coreano, no momento em que ele esperava o embarque para Macau, região administrativa da China onde vivia exilado.
Coreia do Norte vai rejeitar autópsia
A Coreia do Norte anunciou na sexta-feira que irá rejeitar categoricamente as conclusões da autópsia que está sendo feita pela Malásia. O resultado dos exames toxicolágicos só deve sair em duas semanas.
Pyongyang havia se oposto à necropsia, declarou uma fonte próxima às investigações. Mas as autoridades malaias responderam que deveriam aplicar a lei do país.
Segundo o vice-primeiro-ministro malaio, Ahmad Zahid Hamidi, depois o corpo de Kim Jong-nam será entregue à Coreia do Norte, a pedido do governo norte-coreano. Mas a data ainda não foi definida. "Facilitamos o pedido de qualquer governo estrangeiro, embora seja necessário respeitar os procedimentos", disse Hamidi.
Responsáveis dos serviços de informação sul-coreanos acreditam que Kim Jong-nam foi envenenado por agentes norte-coreanos.
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