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Afeganistão: ataque em hospital militar reivindicado pelo grupo Estado Islâmico

O ataque contra o maior hospital militar do Afeganistão em Cabul terminou após seis horas de tiroteio, nesta quarta-feira (8), segundo fontes dos serviços de segurança locais.

Momento em que a polícia afegã chega no local da explosão em um hospital militar de Cabul, em 8 de março de 2017.
Momento em que a polícia afegã chega no local da explosão em um hospital militar de Cabul, em 8 de março de 2017. REUTERS/Omar Sobhani
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Às cerca de 9 horas (hora local), uma forte explosão soou no local, no centro de Cabul, no Afeganistão, no distrito onde também se localizam embaixadas estrangeiras e organizações internacionais. Até agora foram contabilizadas pelo menos 38 vítimas e dezenas de feridos na explosão e no ataque.

Um homem-bomba se explodiu do lado de fora de uma das entradas do hospital. Vários atacantes vestido como médicos e enfermeiros entraram então no edifício com armas automáticas e granadas, antes de tomar os andares superiores.

"Eu estava no vestiário, vi um homem vestido como um médico que estava disparando uma [metralhadora de fabricação russa] AK-47 sobre os guardas e os pacientes no terceiro andar. Eu consegui escapar escalando o arame farpado, mas meu amigo foi atingido ", disse uma enfermeira à agência AFP.

Imagens de TV mostram civis e refugiados no telhado do hospital. Os combates entre forças especiais e insurgentes durou seis horas, antes do último atacante ser morto.

O ataque foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, uma semana depois de um duplo ataque suicida em 1° de março, contra duas sedes de serviços de segurança em Cabul, que provocou oficialmente 16 mortes e uma centena de feridos.

O hospital tinha recebido numerosas ameaças do Taliban. Dois foguetes tinham como alvo a área hospitalar na terça-feira, 7 de março.

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