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Contra aquecimento global, mundo apaga luzes na "Hora do Planeta"

 De Sidney a Nova York, cidades e monumentos apagarão suas luzes neste sábado (25) em uma demonstração de solidariedade contra as ameaças enfrentadas pelo planeta, causadas por humanos.

A ponte Lions Gate no Canadá, antes e depois da Hora do Planeta, em 2013.
A ponte Lions Gate no Canadá, antes e depois da Hora do Planeta, em 2013. REUTERS/Andy Clark
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O ano de 2017 marca o décimo aniversário da Hora do Planeta, evento anual destinado a aumentar a conscientização sobre o aquecimento global causado pela queima de carvão, petróleo e gás. Desde que foi realizado pela primeira vez em 2007, apenas em Sidney, grandes avanços foram feitos em destacar o frágil estado do planeta, de acordo com o grupo internacional WWF, que organiza o evento.

A Hora do Planeta deve mostrar que "cada indivíduo pode ajudar a virar a página em direção a um futuro sustentável e de clima resiliente para todos", segundo afirmou Siddarth Das, coordenador do evento em 2017.

As comemorações da Hora do Planeta pelo mundo seguem a direção do do pôr-do-sol ao redor do globo, com início na Opera House de Sidney, que terá suas luzes apagadas, seguindo para oeste pela Ásia, África, Europa e Américas.

Monumentos como o Empire State Building, o Kremlin, o Big Ben, a Torre de Pisa, a Torre Eiffel e as pirâmides do Egito se apagarão para celebrar a data.

Manifestações paralelas

Além disso, Lisboa sediará um concerto à luz de velas, Cingapura realizará uma corrida para "neutralizar as emissões de carbono" e a Tanzânia vai organizar uma cerimônia de plantação de árvores. Indivíduos emsuascasas e empresas também são convidados a participar apagando as luzes exatamente às 20h30 locais. O evento tem uma página no Facebook.

No ano passado, os cientistas registraram as temperaturas mais quentes da Terra nos tempos modernos pelo terceiro ano consecutivo. Durante a COP21, diversas nações celebraram um acordo em Paris em 2015 para limitar o aquecimento global médio a dois graus Celsius sobre as temperaturas pré-industriais.

Muitos cientistas dizem que a humanidade ainda pode evitar os piores resultados climáticos em termos de aumento do nível do mar, agravamento de secas e inundações, além de super-tempestades, cada vez mais violentas.
  

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