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Coreia do Norte/EUA

Coreia do Norte: vice dos EUA diz que "nenhuma opção está descartada"

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, voltou a ameaçar a Coreia do Norte nesta segunda-feira (17) dizendo ao país que não “teste a determinação" do presidente americano Donald Trump, citando os programas balísticos e nucleares de Pyongyang.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, durante visita à Coreia do Sul
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, durante visita à Coreia do Sul Reuters/路透社
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Pence chegou ontem à Coreia do Sul e visitou nesta segunda-feira (16) a fronteira entre as duas Coreias, uma das zonas mais militarizadas do planeta. Durante a visita a Panmunjon, Pence afirmou que Washington não descarta nenhuma opção em relação ao regime norte-coreano.

Washington quer instalar a segurança "por meios pacíficos, mediante negociações. Mas todas as opções estão sobre a mesa e continuamos ao lado do povo da Coreia do Sul", afirmou na localidade em que foi assinado o cessar-fogo em 1953. Ele também declarou que "a era da paciência estratégica acabou".

“Nas últimas duas semanas, o mundo testemunhou a força e a resolução do novo presidente durante as operações que aconteceram na Síria e no Afeganistão”, disse Pence em uma entrevista coletiva em Seul. O vice-presidente fazia referência ao bombardeio americano contra uma base aérea do regime sírio e ao lançamento de uma superbomba contra jihadistas no Afeganistão.

"Resposta esmagadora e eficaz"

Aniquilaremos qualquer ataque e apresentaremos uma resposta esmagadora e eficaz ante qualquer uso de armas convencionais ou nucleares", afirmou o vice-presidente americano, antes de pedir à comunidade internacional que pressione a Coreia do Norte a abandonar seus projetos militares.

"A Coreia do Norte faria bem em não testar sua resolução ou a potência das Forças Armadas dos Estados Unidos nesta região", completou o vice-presidente americano. Os Estados Unidos já enviaram à península coreana o porta-aviões Carl Vinson, escoltado por três navios lança-mísseis, e uma "frota" de submarinos. A Coreia do Norte não tardou em reagir, afirmando que estava pronta para "responder a uma guerra total".
 

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