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Protestos deixam mortos e feridos em Jerusalém

Três palestinos morreram nesta sexta-feira (21) em confrontos entre as forças israelenses e os manifestantes, que protestam contra as novas medidas de segurança para ter acesso à Esplanada das Mesquitas. A Polícia israelense proibiu que homens com menos de 50 anos entrem na Cidade Velha de Jerusalém e na Esplanada das Mesquitas.

Confronto entre manifestantes e policiais israelenses, nesta sexta-feira (21), próximo à cidade Velha, em Jerusalém.
Confronto entre manifestantes e policiais israelenses, nesta sexta-feira (21), próximo à cidade Velha, em Jerusalém. REUTERS/Ammar Awad
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Os protestos já duram quase uma semana contra a instalação de detectores de metais na entrada da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém. Pelo menos 42 pessoas ficaram feridas nas manifestações da noite desta quinta-feira (20).

“Por você, mesquita Al Aqsa, nós sacrificamos nossa alma e nosso sangue”, bradam os manifestantes, que exigem o acesso livre à esplanada, de acordo com o correspondente da RFI em Israel Guilhem Delteil.

O imame de Al Aqsa, Sheikh Youssef Abu Snaineh, afirma que eles “jamais vão aceitar a instalação desses dectetores de metais”.

Em resposta aos protestos, o governo de Israel afirmou que o fechamento da área foi necessário por motivos de segurança. "A entrada na Cidade Velha e ao Monte do Templo (Esplanada das Mesquitas para os muçulmanos) fica limitada aos homens de 50 anos, ou mais, e às mulheres de qualquer idade", anunciou a polícia, em um comunicado. O ataque da última sexta-feira (14) foi um dos mais graves dos últimos anos em Jerusalém.

Tensão

Os responsáveis religiosos da Esplanada convocaram os líderes de Jerusalém a fecharem todas as mesquitas para que os fiéis se dirijam em massa à Al Aqsa, pedido que deve ser atendido por grande parte dos praticantes.

O bloqueio é visto como uma tentativa de apropriação por parte dos israelenses desse lugar considerado sagrado para os muçulmanos e que também é venerado pelos judeus.

A polícia de Israel conta com um reforço em seu efetivo para controlar os possíveis desdobramentos do conflito. As forças armadas mobilizaram cinco batalhões localizados na Cisjordânia e em Gaza.

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