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Coreia do Norte/Brasil

Coreia do Norte: líderes dos Brics pedem solução pacífica

Os cinco líderes do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reunidos na 9ª cúpula anual do grupo em Xiamen, na China, criticaram nesta segunda-feira (4) o teste nuclear mais recente da Coreia do Norte, mas pedem uma solução diplomática.

Os líderes do Brics na abertura oficial da reunião de cúpula do bloco, em Xiamen, na China. 04/09/2017
Os líderes do Brics na abertura oficial da reunião de cúpula do bloco, em Xiamen, na China. 04/09/2017 REUTERS/Kenzaburo Fukuhara/
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Vivian Oswald, correspondente da RFI em Xiamen

Em um comunicado assinado e divulgado pelos integrantes do grupo, os governantes expressaram sua preocupação “pela tensa e prolongada situação do tema nuclear na península coreana".

Os cinco líderes querem uma solução pacífica para a questão da Coreia do Norte com negociação direta entre partes. Sobre as eventuais sanções prometidas por Donald Trump para os países que mantêm relações comerciais com os norte-coreanos, os chineses disseram que seriam "inaceitáveis e injustas".

Já o chanceler brasileiro, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou que o Brasil só aplica sanções vinculadas às decisões do Conselho de Segurança da ONU. O Brasil é um dos países que mantém comércio com a Coreia do Norte.

No domingo, o país anunciou que testou uma bomba de hidrogênio com uma potência muito maior que a dos testes anteriores, "um êxito total", segundo a imprensa estatal de Pyongyang.

Banco do Brics no Brasil?

Durante o encontro, o presidente brasileiro, Michel Temer, ainda manifestou preocupação com a instabilidade na Venezuela e disse que espera uma saída pacífica que respeite a soberania do país. Na pauta econômica, que é o objetivo maior do encontro do Brics, o presidente da China, Xi Jinping, disse que os cinco países precisam investir mais entre eles. Dos US$ 197 bilhões que investiram em 2016, só 5,7% foram para as economias do Brics.

Durante a reunião ampliada, Temer defendeu a abertura da agência do banco do Brics no Brasil. O assunto ficou fora do comunicado final. Mas a ideia é que um escritório do banco seja inaugurado em São Paulo nos próximos dois anos, quando o Brasil assume a presidência do grupo.

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