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Coreia do Norte/EUA

EUA colocam Coreia do Norte na lista de Estados que patrocinam o terrorismo

O anúncio feito nesta segunda-feira (20) pelos Estados Unidos faz parte das novas sanções adotadas contra o país para tentar frear o programa nuclear norte-coreano e aumentar seu isolamento internacional. A China pediu nesta terça-feira (21) que o diálogo seja privilegiado.

O presidente Donald Trump cumpriu a promessa e botou a Coreia do Norte na lista dos Estados que patrocinam o terrorismo
O presidente Donald Trump cumpriu a promessa e botou a Coreia do Norte na lista dos Estados que patrocinam o terrorismo 路透社。
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Um dia depois dos Estados Unidos colocarem a Coreia do Norte em sua lista dos Estados que patrocinam o terrorismo, o porta-voz do ministro chinês das Relações Exteriores, Lu kang, pediu que o diálogo prevaleça e que as negociações para resolver o problema na península sejam retomadas.

O país já havia sido incluído na lista de países que patrocinam o terrorismo em 1988 pelo governo de Ronald Reagan. Na época, a medida condenou uma ação dos norte-coreanos, que haviam derrubado um avião sul-coreano no ano anterior. Durante a administração George W. Bush, em 2008, o país foi retirado da lista, que inclui apenas o Irã, o Sudão e a Síria.

"Regime assassino"

A inclusão da Coreia do Norte representa a adoção de novas sanções "em apoio a nossa campanha de pressão máxima para isolar esse regime assassino", afirmou o presidente americano Donald Trump. Ele voltou a afirmar que os norte-coreanos devem colocar um fim a seu programa ilegal de mísseis balísticos e cessar todo o apoio ao terrorismo internacional.

“O uso de um agente neurotóxico por Pyongyang para matar Kim Jong-Nam, o meio-irmão do dirigente norte-coreano Kim Jong-Un em fevereiro, na Malásia, é um exemplo flagrante dos ataques da Coreia do Norte contra seus dissidentes no exterior”, reagiu Anthony Ruggiero, especialista do grupo de pressão conservador Fundação para a Defesa da Democracia, que defendeu a decisão de Trump.

Portas abertas para negociação

Apesar da inclusão na lista, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, explicou que o anúncio “é simbólico”, e visa pressionar o regime norte-coreano ao diálogo, “senão a situação será cada vez pior”. Novas sanções, disse, que podem ser anunciadas ainda hoje, também poderão afetar países e pessoas que mantêm relações comerciais com a Coreia do Norte.

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