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Venezuela/sanções

Venezuela: UE impõe novas sanções contra governo de Maduro

A União Europeia anunciou nesta segunda-feira (25) a adoção de novas sanções contra o governo do presidente Nicolás Maduro, na Venezuela, em resposta às irregularidades na eleição presidencial de maio.

A União Europeia (UE) adotou nesta segunda-feira sanções contra 11 autoridades venezuelanas em consequência da eleição presidencial de 20 de maio.
A União Europeia (UE) adotou nesta segunda-feira sanções contra 11 autoridades venezuelanas em consequência da eleição presidencial de 20 de maio. REUTERS/Yves Herman
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Os ministros das Relações Exteriores do bloco, reunidos em Luxemburgo, adicionaram os nomes de 11 membros do governo na lista de pessoas proibidas de visitar os países que integram o bloco europeu. Eles também tiveram seus ativos congelados.

As identidades das pessoas atingidas pelas sanções serão divulgadas no Jornal Oficial da União Europeia, mas já se sabe que elas são ligadas à organização das eleições, consideradas pouco representativas pelos europeus, já que o pleito excluiu os opositores. O presidente Nicólas Maduro foi reeleito, com 68% dos votos, em uma vitória antecipada.

Outras sete autoridades venezuelanas, incluindo a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, e o número 2 do governo, Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte, receberam sanções do bloco, em janeiro.

UE defende novas eleições

A Comissão Europeia defende uma nova eleição na Venezuela e afirma estar profundamente preocupada com as necessidades humanitárias urgentes da população em geral e dos muitos cidadãos europeus residentes no país.

Ao contrário do Canadá, Estados Unidos e Panamá, os europeus resistem a impor sanções ao presidente venezuelano, pois não querem romper o diálogo e esperam trabalhar em prol de uma solução negociada para a crise.

Em novembro, os 28 países europeus aprovaram o primeiro pacote de sanções, que incluía um embargo de armas e de material suscetível de ser usado para a "repressão interna", preocupada com a situação no país após as manifestações da oposição que terminaram com 125 mortos em quatro meses em 2017.

 

 

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