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Educação

Universidades americanas lideram mais uma vez ranking de Shanghai

As universidades dos Estados Unidos encabeçam novamente o ranking das melhores instituições do mundo, elaborado anualmente pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy. Harvard é a primeira do estudo, que monitora e avalia, desde 2003, as 500 instituições acadêmicas consideradas de ponta.

A universidade de Harvard, nos Estados Unidos, encabeça novamente o ranking de Shanghai
A universidade de Harvard, nos Estados Unidos, encabeça novamente o ranking de Shanghai Getty Images / Pgiam
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As 10 melhores do mundo continuam sendo as mesmas, segundo a consultoria. Pelo sexto ano consecutivo, a norte-americana Harvard ficou no primeiro lugar, na frente da compatriota Stanford e da britânica Cambridge.

Oito das dez primeiras colocadas são dos Estados Unidos. Já entre as 20 mais cotadas, apenas quatro não são norte-americanas: além de Cambridge, as também britânicas Oxford (7°) e University College de Londres (17°), e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça (19°).

A melhor instituição francesa sobe do 40º lugar no ano passado para a 36ª posição, graças a uma fusão recente que uniu a Sorbonne com a Universidade Pierre e Marie-Curie, criando uma única instituição batizada de “Sorbonne Université”. Ainda entre as 100 melhores, os franceses aparecem na 42ª posição, com a universidade Paris-Sud, e em 64ª, com Escola Normal Superior.

USP é a única brasileira entra as 200 melhores

A Universidade de São Paulo (USP) continua sendo a brasileira com melhor resultado segundo a consultoria. A instituição paulista aparece no patamar que vai da 151ª colocada à 200ª. A partir do 101° lugar, o ranking divide as universidades em grupos de 50 ou 100, sem especificar a posição exata.

Ainda entre as brasileiras, além da USP, aparecem na lista das 500 melhores as universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Estadual Paulista (Unesp), no grupo entre a 301ª e 400ª colocada, e as Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio Grande do Sul (UFRS), entre 401ª e 500ª posições, como no ano passado. A única brasileira que mudou de lugar no ranking foi a Unicamp, que passou do patamar das 500 melhores para o grupo 400 mais cotadas.

Chinesas sobem aos poucos no ranking

Apesar da supremacia das instituições norte-americanas e da tradição das europeias, as universidades chinesas vêm subindo aos poucos no ranking. Se em 2017, apenas 9 apareciam entre as 200 melhores, este ano 12 fazem parte do grupo, com três delas (as universidades de Tsinghua, Pequim e Zheijiang) situadas entre as 100 melhores.

O ranking de Shanghai leva em conta seis critérios, que vão desde o número de prêmios Nobel e medalhas Fields (o Nobel da matemática) conquistadas pelos alunos e professores até o número de publicações nas revistas científicas Science e Nature. Mesmo se muitos criticam o método, que excluiria as ciências humanas e negligenciaria os métodos de ensino, se concentrando apenas em parâmetros quantitativos, a classificação da consultoria chinesa continua sendo usada como referência no mundo universitário.

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