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Estudo mostra que 52% dos internautas culpam políticos por propagação de fake news

A grande maioria dos internautas – 63% – se estima capaz de identificar uma “fake news”, uma notícia falsa, quando navega pela internet, segundo um estudo do instituto Ipsos feita em 27 países e publicada nesta sexta-feira (7). Apenas 41%, entretanto, pensam que a média da população seja tão perspicaz quanto eles.

Políticos são responsáveis por divulgar más informações
Políticos são responsáveis por divulgar más informações © Jessica Kourkounis / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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O estudo foi realizado de 22 de junho até 6 de julho de 2018 com 19.243 pessoas. O documento inclui dados de países como França, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Reino Unido ou Japão.

Com relação ao que leva alguém a acreditar em fake news, 52% pensam que a culpa é de políticos, que divulgam dados incorretos. Por outro lado, 49% julgam que a culpa é da mídia e 41% afirmam que as grandes mentirosas são as redes sociais.

O inferno são os outros

Ele também aponta que 65% dos internautas acham que os outros “vivem em sua própria bolha” online, buscando opiniões com as quais se sentem confortáveis. Somente 34% dos entrevistados tiveram a coragem de admitir que eles mesmos se alimentam de notícias nas quais se espelham.

60% estimam ter visto “regularmente veículos de imprensa dizer, deliberadamente, uma mentira”, enquanto 48% declaram ter acreditado em uma informação, antes de se darem conta de que não verdade.

Para 56% das pessoas que responderam à pesquisa, uma “fake news” é uma “história com fatos falsos” e 36% definem o termo como “palavras utilizadas por políticos e jornais para deslegitimar informações com as quais não concordam”. Essa taxa se eleva à 51% nos Estados Unidos, um número que se justifica pelo discurso do presidente norte-americano Donald Trump para argumentar contra uma informação, de acordo com Ipsos.

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