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Interpol

Meng Hongwei pede demissão da presidência da Interpol, após ser considerado desaparecido

A Interpol anunciou neste domingo (7) que recebeu e aceitou a renúncia de seu presidente, Meng Hongwei. Ele se encontrava desaparecido desde o final de setembro e, segundo as autoridades chinesas, é alvo de uma investigação de corrupção.

Meng Hongwei, ex-presidente da Interpol.
Meng Hongwei, ex-presidente da Interpol. ROSLAN RAHMAN / AFP
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Meng Hongwei, ex-presidente da Interpol, será substituído interinamente pelo sul-coreano Kim Jong-yang, até a eleição de um novo presidente por uma Assembleia Geral, a ser realizada em Dubai no final de novembro, segundo informações da organização internacional em um comunicado oficial divulgado neste domingo (7).

O departamento de combate à corrupção da China disse também neste domingo que Meng Hongwei está sendo investigado por supostas violações da lei chinesa.

Uma investigação sobre o desaparecimento de Meng Hongwei havia sido aberta na França. O ex-chefe da Interpol não havia dado nenhum sinal de vida desde a sua viagem à China, no final de setembro.

De acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, citando na sexta-feira (5)  uma fonte não identificada, Meng "está sob investigação na China". Ele teria sido "levado" pelas autoridades chinesas "assim que desembarcou no país" na semana passada, disse a mesma fonte ao periódico.

Foi sua esposa que relatou o desaparecimento às autoridades francesas, expressando preocupação, segundo uma fonte anônima, confirmando informações da rádio Europe 1, que afirmava que Meng havia deixado a França em 29 de setembro.

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