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EUA/Irã

Vice americano diz que Irã prepara um “novo holocausto” no Oriente Médio

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, chamou o Irã de "ameaça maior à paz e segurança no Oriente Médio" e fez pressão para afastar os europeus da República Islâmica. As declarações foram feitas durante a conferência internacional que termina nesta quinta-feira (14) em Varsóvia.  

O vice-presidente americano Mike Pence fez duras críticas ao Irã
O vice-presidente americano Mike Pence fez duras críticas ao Irã REUTERS/Kacper Pempel
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O evento de dois dias, organizado pela Polônia e pelos Estados Unidos, tinha como objetivo discutir a paz e a segurança no Oriente Médio. Essa quinta-feira foi dedicada aos debates sobre a situação humanitária nos países da região e a questão do controle de armas de destruição em massa em poder do Irã.

O vice-presidente norte-americano adotou um tom duro contra a República Islâmica. Segundo Mike Pence, o regime iraniano representa a principal ameaça na região. A tal ponto que, segundo ele, o país estaria tramando “um novo holocausto” com suas ambições regionais.

As declarações do representante de Washington fazem alusão às ambições nucleares do governo iraniano. O país havia assinado um acordo com a comunidade internacional em 2015, mas os Estados Unidos abandonaram o compromisso com a chegada de Donald Trump no poder.

EUA querem que europeus se retirem do acordo nuclear

Pence aproveitou a ocasião para pedir que seus aliados na União Europeia também se retirem do acordo nuclear, depois de criticar os europeus, que estariam, segundo ele, contornando as sanções americanas impostas contra Teerã.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeio, também se exprimiu sobre a potencial ameaça iraniana. “Não podemos alcançar a paz e a estabilidade no Oriente Médio sem enfrentar o Irã. É impossível, pois os iranianos têm uma influência no Líbano, no Iêmen, na Síria e no Iraque. Então não podemos alcançar a paz no Oriente Médio sem fazer o Irã recuar”, disse o representante de Washington, antes de pedir que todos os participantes da conferência de Varsóvia se unissem em uma espécie de "força do bem" contra a República Islâmica.

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