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Irã/EUA

Irã tenta se organizar após endurecimento de sanções americanas

Desde 1° de maio, China, Índia, Turquia, Coreia do Sul, Taiwan, Itália e Grécia não podem mais negociar com o Irã se não quiserem ser sancionados pelos Estados Unidos. A medida faz parte da estratégia de Washington para sufocar o regime iraniano, impedindo a exportação de petróleo. Teerã afirma que não vai se submeter à pressão norte-americana.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, disse que seu país não vai se dobrar diante da pressão norte-americano (imagem de arquivo)
O presidente iraniano, Hassan Rohani, disse que seu país não vai se dobrar diante da pressão norte-americano (imagem de arquivo) Iranian Presidency / AFP
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Siavosh Ghazi

O presidente iraniano, Hassan Rohani, declarou que Washington não vai atingir seu objetivo. Ele disse ainda que o Irã tem como continuar exportando seu petróleo, mesmo se não deu detalhes sobre a estratégia comercial que pretende adotar. Já o guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Estados Unidos e Israel adotaram uma postura de guerra.

As declarações atestam o clima de tensão no Irã, reforçado pelos efeitos das primeiras sanções norte-americanas no país. Desde maio de 2018, quando Washington abandonou o acordo nuclear a começou a impor restrições, a moeda iraniana perdeu 60% de seu valor, 5% apenas nos últimos dias.

O preço dos produtos alimentícios também disparou. Um exemplo comentado frequentemente é o valor da cebola, que aumentou 460% em um ano. Já os carros sofreram um reajuste entre 20% e 30% em apenas alguns dias.

Os moradores temem agora uma alta nos preços dos combustíveis. Agências de notícias locais afirmam que o governo pretende racionar o acesso aos carburantes e aumentar as tarifas. O rumor, que não foi confirmado nem negado pelo governo, gerou pânico na população. Desde quarta-feira (1°), filas intermináveis se formaram diante dos postos de gasolina.

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