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Espaço

Mundo celebra 50 anos do homem na Lua enquanto Rússia e EUA disputam conquista do espaço

Há exatos 50 anos, os astronautas americanos Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros humanos a pisar na Lua. Vários eventos são realizados para marcar a data. Mas o aniversário também ressalta a rivalidade entre Estados Unidos e Rússia na conquista espacial.

A imagem da bandeira dos Estados Unidos na Lua entrou para a história, mas os russos se orgulham de terem colocado um ser humano em órbita bem antes de seus rivais americanos.
A imagem da bandeira dos Estados Unidos na Lua entrou para a história, mas os russos se orgulham de terem colocado um ser humano em órbita bem antes de seus rivais americanos. NASA/Handout via REUTERS
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A NASA se prepara para o aniversário há semanas, com inúmeras exposições e eventos nos centros espaciais da Flórida (Kennedy) e Houston, Texas (Johnson). Neste sábado (20), o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, fará um discurso do Kennedy Center, de onde decolaram Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, o terceiro membro da Apollo 11.

Além da celebração nos Estados Unidos, um americano, um italiano e um russo iniciaram neste sábado uma missão em direção à Estação Espacial Internacional (ISS). Alexander Skvortsov, da agência russa Roscosmos; Andrew Morgan, da NASA; e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia (ESA), decolaram do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. O início da viagem foi marcado para 20 de julho para coincidir com os primeiros passos dos astronautas americanos na Lua em 1969.

O feito da missão Apollo 11 há 50 anos foi transmitido pela televisão para cerca de 500 milhões de pessoas. Seu módulo lunar (LEM), o Eagle, pousou no solo lunar em 20 de julho às 17h17 de Brasília. Um pouco mais de seis horas depois, às 23h56 em Brasília, o major Armstrong colocou o pé esquerdo na superfície lunar e pronunciou a frase pela qual ele sempre será lembrado: "É um pequeno passo para o homem, um grande salto para a Humanidade".

Competição entre russos e americanos

Cinco décadas depois da Apolo 11, a Rússia e o Ocidente ainda competem no desenvolvimento aeroespacial. Moscou deu a largada na corrida espacial ao lançar, em 1957, o primeiro satélite artificial, o Sputnik 1. Em 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a chegar ao espaço.

Os russos veem nesse pioneirismo um símbolo de superioridade tecnológica da qual se orgulham até hoje. Até um parque, batizado Patriot Park, foi criado na região de Moscou para celebrar a potência militar russa e as proezas espaciais.

Os europeus, por meio da Agência Espacial Europeia (ESA), estão cada vez mais envolvidos nas missões de pesquisa espacial. No entanto, desde 2011, os foguetes russos são os únicos capazes de enviar tripulação para a ISS. Mas o fracasso de um lançamento em outubro de 2018, os escândalos de corrupção na agência russa Roscosmos e a concorrência da empresa SpaceX de Elon Musk comprometeram essa exclusividade.

A Rússia já enviou sete turistas para a estação e, de acordo com a Roscosmos, planeja retomar essas expedições em 2021. No início deste ano, um acordo foi assinado com a agência espacial russa e a empresa norte-americana Space Adventures.

(Com informações da AFP)

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