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Irã/Austrália

Estudante iraniano detido na Austrália há 13 meses é libertado

Reza Dehbashi, doutorando da Universidade de Queensland, perto de Brisbane, foi preso há 13 meses por tentar comprar e enviar para o Irã um equipamento militar americano de última geração.

O presidente iraniano Hassan Rohani embarca no aeroporto de Teerã
O presidente iraniano Hassan Rohani embarca no aeroporto de Teerã Official Iranian President website/Handout via REUTERS
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O estudante foi acusado de desrespeitar as sanções americanas impostas ao país, e já voltou para Teerã, segundo a TV estatal do Irã. “A Justiça australiana tentou antes enviarDehbashi para os Estados Unidos Unidos”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores iraniano.

A TV local divulgou imagens da chegada do estudante ao aeroporto internacional de Teerã. Segundo a imprensa local, ele trabalhava no desenvolvimento de uma ferramenta “de diagnóstico do câncer de pele” quando foi preso. Ele negou as acusações, dizendo que se tratava de um “mal-entendido”.

A libertação dele ocorreu depois das autoridades iranianas soltarem um casal de blogueiros australiano, que documentava uma longa viagem e estava detido no Irã. A informação foi confirmada neste sábado pela ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne.

De acordo com as autoridades australianas, as negociações foram delicadas. Jolie King e Mark Firkin, da cidade de Perth, viajavam da Austrália até a Inglaterra e postavam suas experiências em um blog há dois anos. As publicações pararam subitamente, há três meses, quando estavam no Quirguistão e Paquistão. O Irã alega que o casal utilizou drones para tirar fotos de “instalações militares e de áreas proibidas.”

Austrália tenta obter libertação de professora

Segundo a chanceler australiana, a situação de Kylie Moore-Gilbert, professora da Universidade de Melbourne e detida no Irã, é mais "complexa", disse Payne. Neste caso "ela foi detida por bastante tempo e enfrentou o sistema legal iraniano, sendo condenada e sentenciada", destacou. Payne recordou que Camberra "não aceita as acusações pelas quais foi condenada e buscaremos que retorne à Austrália". Especialista em temas ligados ao Oriente Médio, ela foi detida por "espionagem" em setembro.

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