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Israel/Ariel Sharon

Ex-premiê Ariel Sharon, de Israel, pode morrer a qualquer momento

O ex-primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, pode morrer a qualquer momento. Ele está em coma há quase oito anos, depois de ter sofrido dois derrames cerebrais. Nas últimas semanas, os rins de Sharon pararam de funcionar e outros órgãos vitais também entraram em colapso.

O estado de saúde  do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, que está em coma há quase oito anos piora, informa hospital onde está internado.
O estado de saúde do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, que está em coma há quase oito anos piora, informa hospital onde está internado. REUTERS/David Furst/Files
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Por isso, os médicos decidiram suspender a diálise para não prolongar inutilmente a vida de Sharon, 85 anos, hospitalizado no centro Shiva do hospital Tel Hashomer, perto de Tel Aviv.

Ariel Sharon sofreu um derrame em 4 de janeiro de 2006 e desde então está em coma, já que seus filhos decidiram mantê-lo vivo através de aparelhos. Segundo o site Ynet, que cita fontes médicas, Sharon foi transferido para um serviço de urgências há um mês.

Posteriormente, seu estado se estabilizou, no entanto, alguns dias depois, sua saúde se deteriorou significativamente, afirmou a fonte.

Sabra e Shatila

Militar de carreira, depois de deixar o exército, Sharon juntou-se ao partido Likud, de direita, do qual se tornou líder no ano 2000, após exercer vários cargos ministeriais. Em 1983, uma comissão governamental estabeleceu a responsabilidade de Sharon, então ministro da Defesa, no massacre de civis palestinos por milícias libanesas nos campos de refugiados de Sabra e Shatila, durante a guerra do Líbano, em 1982. Depois de uma resistência inicial, Sharon acabou pedindo demissão do cargo.

Nas décadas de 70, 80 e 90, Sharon estimulou os assentamentos israelenses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Mas como primeiro-ministro, em 2004-2005, Sharon organizou a retirada israelense da Faixa de Gaza e o desmantelamento das colônias instaladas nessa região. Diante da oposição dentro do Likud a essa postura, Sharon deixou o partido e fundou o Kadima em novembro de 2005. O derrame aconteceu poucos meses depois.

 

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