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Síria/Rebelião

Combates entre facções rebeldes sírias deixam 3.300 mortos em 2014

Nestes primeiros meses de 2014, confrontos entre dois grupos rebeldes rivais, uma facção dissidente da Al-Qaeda e o braço oficial da organização na Síria fizeram cerca de 3.300 mortos. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), mesmo dia em que 175 rebeldes islamitas morreram em uma emboscada do exército nacional.

Emboscada do Exército sírio em Ghouta oriental, a leste da capital Damasco, resultou na morte de ao menos 175 pessoas nesta quarta-feira (26).
Emboscada do Exército sírio em Ghouta oriental, a leste da capital Damasco, resultou na morte de ao menos 175 pessoas nesta quarta-feira (26). REUTERS/SANA/Handout via Reuters
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Os combates entre grupos rebeldes rivais na Síria se devem principalmente aos conflitos de poderes e lutas territoriais e se propagaram a todas as regiões dominadas pela rebelião. Os principais confrontos acontecem entre as facções Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) e a frente al-Nosra.

A OSDH contabilizou 924 mortos do EIIL, 1.380 da al-Nosra, além de 281 civis. Outras 700 vítimas não foram identificadas como pertencentes a nenhum dos grupos rebeldes, mas foram abatidas entre o confronto entre os mesmos.

Ontem a al-Nosra, ligada à Al-Qaeda, deu um ultimato de cinco dias ao EIIL, que é dissidente do grupo terrorista, para que aceite a mediação de representantes religiosos e colocar um fim entre as discórdias dentro da rebelião. No entanto, o prazo estabelecido foi considerado como uma declaração de guerra pelo EIIL.

Emboscada

Mais de 175 rebeldes foram mortos nesta quarta-feira em uma emboscada do Exército sírio na periferia de Damasco, informou a agência oficial Sana. Os combates foram registrados em Ghouta oriental, a leste da capital, principal bastião dos rebeldes.

De acordo com uma fonte das forças de Bashar al-Assad, a maioria das vítimas eram originários da Jordânia e da Arábia Saudita, que chegam ao país para se unir à rebelião. A televisão estatal mostrou em suas imagens dezenas de corpos, muitos deles portando roupas de civis.

Desde o início da guerra, em março de 2011, mais de 140 mil pessoas morreram nos confrontos entre rebeldes e forças do regime.

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