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Ucrânia quer que Rússia seja retirada do Conselho de Segurança da ONU

A Ucrânia pretende pedir nesta segunda-feira (26) a retirada da Rússia como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, anunciou o chefe da diplomacia do país, Dmytro Kuleba. 

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se dirige ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) por vídeoconferência. Em 5 de abril de 2022, na cidade de Nova York.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se dirige ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) por vídeoconferência. Em 5 de abril de 2022, na cidade de Nova York. © Spencer Platt/Getty Images/AFP
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"Temos uma pergunta simples: A Rússia tem o direito de permanecer como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU?", afirmou Kuleba no domingo (25) à noite em um discurso exibido na televisão.

"Temos uma resposta convincente e fundamentada: não, não tem", acrescentou.

Kuleba disse que a questão da presença da Rússia como membro permanente, com poder de veto, no Conselho de Segurança da ONU já está sendo discutida nos círculos diplomáticos. Os outros integrantes permanentes são Estados Unidos, Reino Unido, França e China.

O Conselho de Segurança tem 15 membros, responsáveis por examinar as crises mundiais e aprovar sanções, assim como eventuais ações militares. Dos 15, apenas cinco são permantes (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China), e os outros dez ocupam mandatos rotativos de dois anos. 

Nova ordem mundial?

Os cinco membros permanentes - todos com poder de veto que podem bloquear qualquer resolução - refletem a dinâmica de poder do final da Segunda Guerra Mundial.

Vários países defendem uma reforma do organismo e alguns criticam sua falta de representatividade, como a falta de membros permanentes da África e América Latina.

O Conselho se torna impotente diante de apenas um integrante com poder de veto, como aconteceu em fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e os diplomatas se limitaram a ler declarações.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu em setembro a ampliação do Conselho de Segurança para torná-lo "mais inclusivo".

(Com informações da AFP)

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