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G7/Síria

Chefes da diplomacia do G7 tentam pressionar Rússia sobre guerra na Síria

Os ministros das Relações Exteriores do G7, reunidos em Lucca, na Itália, discutem maneiras de enviar uma mensagem “clara e coordenada” para o governo russo a respeito de sua posição no conflito sírio. O encontro anual acontece nesta segunda (10) e terça (11).

A representante da diplomacia europeia, Federica Mogherini (à esquerda), e os sete chanceleres do G7.
A representante da diplomacia europeia, Federica Mogherini (à esquerda), e os sete chanceleres do G7. REUTERS/Max Rossi
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Antes do encontro, o chanceler britânico, Boris Johnson, antes do encontro, descreveu o presidente sírio, Bashar al-Assad, como “tóxico, em todos os sentidos”. Ele acrescentou que o presidente russo, Vladimir Putin, deveria admitir que está apoiando um tirano.

Os chefes da diplomacia das sete potências - Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França e Itália - estão em Lucca para o encontro anual de dois dias, que a princípio deveria se concentrar em discussões com o novo secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, sobre temas como Líbia, Irã, Ucrânia, crise migratória e Coreia do Norte.

Mudança de pauta

Mas a agenda da reunião deverá agora se concentrar no suposto ataque químico na semana passada contra Khan Cheikhoun, cidade síria dominada por rebeldes no noroeste do país, que levou à morte de pelo menos 87 civis. Os Estados Unidos, em retaliação, bombardearam uma base aérea síria.

Foi a primeira vez que Washington interveio diretamente contra o regime de Assad, que trava uma guerra civil com apoio da Rússia e Irã. Várias rodadas de negociações promovidas pela ONU não conseguiram acabar com o conflito, que já matou mais de 320 mil pessoas desde março de 2011.

A intervenção unilateral dos Estados Unidos, a primeira em seis anos de conflito, provocou uma reação forte por parte de russos e iranianos, aliados do regime sírio, que negou toda a responsabilidade no suposto ataque com armas químicas à cidade rebelde.

Países do sul da Europa apoiam ataque dos EUA

De Madri, os líderes dos países do sul da União Europeia (França, Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Malta e Chipre) estimaram que o ataque americano era "compreensível", e disseram que se tratou de uma ação "limitada e concentrada" com o objetivo de impedir o uso de armas químicas.

Para reforçar a posição do G7, o ministro das Relações Exteriores italiano, Angelino Alfano, fez um convite especial para a seus homólogos da Turquia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Jordânia e Catar para que participem do encontro nesta terça-feira (11).

 

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