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Tate dedica exposição inédita à arte gay britânica

O museu Tate Britain de Londres abre nesta semana a primeira grande exposição de arte gay britânica, no âmbito das comemorações do 50º aniversário da descriminalização da homossexualidade no país.

Gluck (Hannah Gluckstein), autorretrato de 1942
Gluck (Hannah Gluckstein), autorretrato de 1942 Collection & © National Portrait Gallery, London
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"Queer British Art 1861-1967" ("Arte britânica gay") explora os cem anos que se passaram entre a revogação da pena de morte por sodomia e a descriminalização da homossexualidade, e se apresenta como "a primeira grande exposição dedicada à arte britânica gay" (ou "queer", usando o termo inglês coloquial).

A retrospectiva inclui o quadro que o pintor americano Robert Goodloe Harper Pennington fez do escritor Oscar Wilde em 1881, como presente de casamento, e que é exibido pela primeira vez no Reino Unido.

O quadro "o representa no auge de seu sucesso como escritor, e ao seu lado podemos ver a porta de sua cela", disse a curadora da exposição, Clare Barlow. Barlow se referia ao portão de madeira da cela do presídio de Reading no qual Wilde passou dois anos, entre 1895 e 1897, condenado a trabalhos forçados por crimes homossexuais.

Temáticas vão do oculto ao desafio

A exposição se estende a oito salas, dedicadas a temas como os desejos ocultos, a indecência pública, as tradições teatrais, o desafio às convenções e o conflito entre a vida privada e a pública.

As obras mostram como os artistas do século XIX puderam expressar com sua arte o que não podia ser dito - pintando, por exemplo, homens nus - e como os artistas posteriores à Segunda Guerra Mundial abriram novos caminhos.

A retrospectiva inclui obras de Francis Bacon, David Hockney, Gluck, Cecil Beaton, Simeon Solomon e Henry Scott Tuke, entre outros.

A mostra "Queer British Art 1861-1967 pode ser vista de 5 de abril a 1° de outubro.
 

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