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Biden vai defender reforma do FMI e do Banco Mundial na cúpula do G20, em setembro, na Índia

O presidente americano, Joe Biden, vai defender a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) para melhor ajudar os países em desenvolvimento, durante a cúpula do G20 em Nova Délhi, no próximo mês, disse a Casa Branca nesta terça-feira (22). 

Imagem de arquivo mostra notas de dólares em uma loja de câmbio em Ciudad Juarez, México (15/01/18).
Imagem de arquivo mostra notas de dólares em uma loja de câmbio em Ciudad Juarez, México (15/01/18). REUTERS - JOSE LUIS GONZALEZ
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Biden "vai realmente concentrar grande parte da sua energia na modernização dos bancos multilaterais de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial e o FMI", disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.

"Se levarmos em conta a extensão (das necessidades de financiamento) e, para ser franco, dos empréstimos (...) que a China faz através das 'Novas Rotas da Seda', devemos trabalhar para que existam soluções com elevados padrões de qualidade e princípios" para os países em desenvolvimento, afirmou.

Sullivan disse que as propostas americanas para ambas as instituições liberariam "cerca de US$ 50 bilhões (R$ 248 bilhões na cotação atual) em empréstimos para países de renda média e países pobres, procedentes apenas dos Estados Unidos".

 A expectativa, acrescentou ele, é "que nossos parceiros e aliados também contribuam", o que elevaria o montante financeiro disponível para US$ 200 bilhões (R$ 992 bilhões).

Medida não visa a China

Segundo ele, ambos os organismos, controlados pelos Estados Unidos e pela Europa, são "uma alternativa positiva ao método opaco" da China para financiar projetos de desenvolvimento.

Sullivan ressaltou que a ideia de fortalecer o FMI e o Banco Mundial não é dirigida "contra a China".

 A ideia da Casa Branca vem a público no início da cúpula do grupo Brics, na África do Sul, cujo objetivo é ampliar este bloco de grandes nações emergentes em busca de maior influência internacional.

"Não acreditamos que os Brics se tornarão uma espécie de rival geopolítico dos Estados Unidos", concluiu Sullivan.

(Com AFP)

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