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Parceria/ Petrobras

Parceria franco-brasileira faz contrato bilionário com Petrobras

As empresas francesa Technip e brasileira Odebrecht anunciaram hoje que venceram, em parceria, um contrato de US$ 1 bilhão da Petrobras pelo frete e operação de dois navios de instalação de tubulações por cinco anos. O contrato, que tem a opção de cinco anos adicionais, cobre a ligação de poços submarinos na costa brasileira que têm até 2,5 mil metros de profundidade, informaram Technip e Odebrecht em comunicado nesta sexta-feira.

Plataforma petrolífera semi-submersível estacionada na Baía de Guanabara, à frente da Ilha de Boa Viagem (Niterói).
Plataforma petrolífera semi-submersível estacionada na Baía de Guanabara, à frente da Ilha de Boa Viagem (Niterói). Flick
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Os dois navios, capazes de levar 550 toneladas, estão sendo construídos na Coreia do Sul, onde a Odebrecht também está supervisionando a construção de unidades de perfuração. A fornecedora francesa de serviços e equipamentos para extração de petróleo Technip tinha dito em outubro que o preço do petróleo, embora abaixo do pico do segundo trimestre, continua alto o suficiente para garantir exploração e investimentos.

“Estamos felizes por participarmos desta nova etapa do desenvolvimento da Petrobras em águas mais profundas”, afirmou Frédéric Delormel, um dos diretores do grupo francês. “Estamos convencidos que a força desta parceria e as características únicas destes novos ativos permitirão à Petrobras encontrar soluções para a produção ‘subsea’.” A Petrobras é uma das clientes mais importantes da Technip.

Já Jorge Luiz Mitidieri, vice-presidente executivo da Odebrecht, disse que a companhia era a única brasileira entre as pré-selecionadas para a licitação. “Este contrato reforça e consolida a presença da Odebrecht no mercado “subsea”, no qual nós investimos fortemente, tanto em termos de capacidade quanto de competências”, afirmou.

A Petrobras planeja aumentar a capacidade de produção de petróleo e gás em 23% até o fim de 2012, disse nesta semana o diretor financeiro Almir Barbassa. A companhia deseja ser a maior petrolífera listada do mundo até 2020.
 

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